segunda-feira, 23 de maio de 2011

Até já !

 Só quero ver o pôr-do-sol como se se tratasse de um floco de neve completamente insignificante , totalmente sem interesse , simplesmente incontemplável . Tiraram-te do Mundo sem razão aparente, sem motivo de justificação, pelo menos nem um satisfatório.
A tua história comoveu todo o Mundo, entrou nos nossos corações e permaneceu . Porque todos nós, mais ou menos, te veremos como uma heroína. Porque todos nós, mais ou menos, te recordaremos. Porque todos nós, mais ou menos, sabemos quem foste e porque no fundo todos nós, mais ou menos, não te esqueceremos.
Recordaremos o teu sorriso como algo inquebrável, algo intocável, algo um tanto ou quanto impenetrável.
Mesmo não te conhecendo na totalidade, nem sequer parcialmente, nem uma pontinha do teu ser, marcaste a minha vida num momentinho que podia ter sido sagrado, tocaste o meu ser com a tua vida, partiste sem justificação, sem um adeus, sem sequer teres avisado.
Só desejo força a toda a gente que te amou verdadeiramente e te ama incondicionalmente e saberás certamente que te amarão eternamente.
Lamento tudo o que te aconteceu e agradeço-te por, apenas por alguns largos minutinhos, teres existido na vida de todos nós e particularmente de cada um.
Descansa em paz Ana Rita Lucas ...




Até já !

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Wishlist #3

 Cá está um livro que eu quero ler ... mais um :D
A verdade é que já o comecei e ainda não acabei o "Nunca me esqueças" mas como tinha de o ler para a escola para o apresentar num trabalho de Filosofia aproveitei para o ler agora e já.
Fiz então uma interrupção no "Nunca me esqueças" e comecei a ler "A Aparição"

O trabalho de Filosofia é já para apresentar na 3ª ou 4ª feira e eu ainda só vou na página 42 de 273 !

Aparição

"Sento-me aqui nesta sala vazia e relembro. Uma lua quente de verão entra pela varanda, ilumina uma jarra de flores sobre a mesa. Olho essa jarra, essas flores, e escuto o indicio de um rumor de vida, o sinal obscuro de uma memória de origem. No chão da velha casa a água da Lua fascina-me. Tento, há quantos anos, vencer a dureza dos dias, das ideias solidificadas, a espessura dos hábitos, que me constrange e tranquiliza. Tento descobrir a face última das coisas e ler aí a minha verdade perfeita. Mas tudo esquece tão cedo, tudo é tão cedo inacessível. Nesta casa enorme e deserta, nesta noite ofegante, neste silêncio de estalactites, a Lua sabe a minha voz primordial. Venho à varanda e debruço-me para a noite. Uma aragem quente banha-me a face, os cães ladram ao longe desde o escuro das quintas, fremem no ar os insectos nocturnos. Ah! O Sol ilude e reconforta. Esta cadeira em que me sento, a mesa, o cinzeiro de vidro, eram objectos inertes, dominados, todos revelados ás minhas mãos. Eis que os trespassa agora este fluido inicial e uma presença estremece na sua face de espectros... mas dizer isto é tão absurdo! Sinto, sinto nas vísceras a aparição fantástica das coisas, das ideias, de mim, e uma palavra que eu diga coalha-me logo em pedra. Nada mais há na vida do que o sentir original, aí onde mal se instalam as palavras, como cinturões de ferro, aonde não chega o comércio das ideias cunhadas que circulam, se guardam nas algibeiras. Eu te odeio, meu irmão das palavras que já sabes um vocábulo para este alarme de vísceras e dormes depois tranquilo e me apontas a cartilha onde tudo já vinha escrito... e eu te digo que nada estava ainda escrito, porque é novo e fugaz e invenção de cada hora o que nos vibra nos ossos e nos escorre de suor quando se ergue à nossa face."



Livro de Vergílio Ferreira que retrata o Existencialismo na primeira pessoa !

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Wishlist #2

 Cá está o próximo livro que eu desejo ler .
Já o tenho e basta acabar o "Nunca me esqueças" e começo a lê-lo .
Tem cerca de 758 páginas, mais ou menos , e é super riquinho.
Também é da Lesley Pearse e é o 3º da Colecção .
"Procuro-te" é o primeiro e já o li :D

Cá esta: imagem e sinopse !

Segue o Coração
Não olhes para trás!

"Londres, 1842. Bastará uma boa acção para levar Matilda Jennings das ruelas lamacentas de Londres rumo às cintilantes luzes da América... Aquele podia ter sido um dia como tantos outros na vida de Matilda, uma pobre vendedora de flores. Mas aquele é o dia em que Matilda salva a vida de uma criança e recebe a mais preciosa das dádivas: a oportunidade de fugir da miséria e construir uma nova vida. Em breve trocará os bairros degradados de Londres pelos recantos misteriosos de Nova Iorque, as planícies do Oeste Selvagem e a febre do ouro em São Francisco. Munida apenas da sua coragem, beleza e inteligência, a jovem está apostada em ditar o seu destino, nem que para tal tenha de lutar contra tudo e todos. A sua rebeldia condena-a à solidão. Mas um dia também ela viverá as emoções de um verdadeiro amor. Um amor que terá de suportar a separação, a guerra e os tormentos do nascimento de uma nova nação. Será no Novo Mundo que Matilda vai aprender o que a sua infância não lhe ensinou: que todos nascem iguais, que a coragem e a generosidade são o que de mais nobre pulsa no coração humano, e que, por mais doloroso que seja, a vida tem de continuar e nunca se deve olhar para trás..."