sábado, 27 de junho de 2015

Dá-me cabo dos nervos...



... Usar o Diniz para fazer publicações no blog!!!!


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Contas de outro Rosário



Há Diogos perfeitos e há Diogos imperfeitos. Este Diogo, foi um erro.
Chegou na altura certa, no momento certo.
Eu, que andava há imenso tempo embeiçada e a fazer investidas no H., tive uma conversa com ele que não deu em nada. E, na mesma altura, de repente e vindo do nada, aparece o Diogo que me dá o que eu preciso, na medida em que preciso.
Foi uma saciação fácil, uma relação convenientemente fácil para ambos e em que nenhum dos dois teve coragem de pressionar o travão antes de descarrilar como aconteceu.
Não houve amor. Nem no início nem no fim. Não houve aquele amor que nos deixa louquinhas, que nos faz andar nas nuvens, virar gelatina, parar de pensar direito e ó meu Deus! Mas houve amor. Um amor próprio, um amor criado, um amor racional.
Amava as virtudes dele e detestava os seus defeitos. No início estava tudo bem, tudo muito equilibrado.
Os problemas começam quando os meus momentos de ódio começam a ser maiores e mais frequentes do que os meus momentos de amor. É aí que as coisas começam a descambar.
Há Diogos perfeitos. E há Diogos não tão perfeitos assim.
E assumindo "isto" como um erro, revelo mais uma das minhas imperfeições. Afinal de tudo, até éramos parecidos.

O problema de estar solteira de novo?
O tempo não abona a meu favor.


Publicação em referência a esta outra publicação


http://www.heritageradiott.com/wp-content/uploads/2015/02/brokenheart.jpg





Amanhã...



... ou hoje, se ligarem muito a isso,

Vai haver pic-nic convívio partilhado e jogos com as minhas crianças. E se os pais autorizarem, vou tirar fotos, tantas, tantas, com todos eles. 

Ainda dizem que não tenho sentimentos?
Estes momentos são os que me fazem verdadeiramente feliz. Não é isso ter sentimentos?



http://www.cm-castelo-paiva.pt/media/paginas/cat_media/online/211.original.jpg

Rita Freud



Hoje recebi mais um bilhete.
Daqueles idênticos a este, mas, desta vez, da minha mãe.

Não o escrevi logo no blog, porque o li um bocado à pressa que já estava atrasada, e quando voltei a casa, surpresa, surpresa, tinha desaparecido como o outro.
Lembro-me da mensagem no geral, mas a verdade é que já não sei muito bem qual era a especificidade que queria deixar aqui e que dava sentido ao título deste post.
Tinha a ver com uma introspeção de tal maneira profunda que o meu pensamento foi: "há pessoas que recorrem a psicanalistas; os meus pais foram professores do Freud e vou eu seguir esse mestrado?"

Estou-me a roer toda porque não me lembro do que raio lá dizia para me fazer pensar tal coisa...
Eu nem gosto de Freud!



http://thesecret.tv.br/leidaatracao/wp-content/uploads/2013/12/frases-imagens-citacoes-homem-dono-do-que-fala-02.jpg

Eu também sonho



Meus amigos,

Hoje tive um daqueles sonhos que nem dá para perceber se se está mesmo a sonhar ou a viver. Daqueles que são tão reais e acontecem com tanto pormenor que parece que é a nossa vida. Acordei de tal maneira atordoada que nem conseguia caminhar em condições.
Já não me acontecia ter um sonho destes há bastante tempo. Realço que não estou a falar de pesadelos (esses, tenho muito frequentemente), mas daqueles sonhos estranhos que quase nos tiram a respiração e o raciocínio. E o desta noite foi especialmente absurdo.

O sonho começa comigo de retiro com catequistas que não conheço de lado nenhum e com as minhas crianças (elas têm entre 6 e 7 anos), numa versão graúda, isto é, eram todos mais altos que eu, com estaturas para aí de 15 anos, mas no meu sonho continuavam a ter a idade real (6/7).
Entretanto, um dos miúdos fazia anos. Eram um Miguel, extremamente grande e robusto, daqueles de meter medo, que fazia 17 anos. De realçar que eu dou catequese ao primeiro ano e os miúdos estavam todos no primeiro ano. Este tinha 17 anos e estava, também, no primeiro ano.
Um dos catequistas que estava no retiro comigo não sabia quem era esse Miguel. Eu fui chamá-lo para o apresentar ao catequista. 
Adivinhem quem era o catequista!
O David Beckham.
Com o Miguel veio o seu melhor amigo Gonçalo (não há nenhum Gonçalo na minha trupe do pateta), que me abraçou carinhosamente (e kinda intimamente) e começamos a rir-nos à gargalhada feitos loucos.
Nesse preciso momento decidi que ia ver filmes sem parar.
Liguei a televisão e comecei a ver filmes. De repente, já não estava em retiro nenhum, nem com miúdos, nem catequistas, nem nada. Estava sozinha a ver um filme da Disney, super ensonada e quase a adormecer num sofá dessa mesma casa (a casa do retiro).
Essa casa era a "minha" casa. (eu não conheço a casa de lado nenhum, mas no sonho era a minha casa)
O filme da Disney acaba e começa aquela parte dos créditos e eu já estava meia hipnotizada com a música e comecei a adormecer.
De repente, dá-se-me um vipe maluco e levanto-me num ápice porque pensei: "estou há muito tempo sem a minha mãe" (a minha mãe tinha saído de casa para fazer não sei o quê e ainda não tinha voltado).
Saí de casa, primeiro a conduzir o meu carro. Quando saí do portão de casa, tinham acabado de lá montar um posto de abastecimento de combustível e tive de atravessar a gasolineira com o carro. Quando termino essa travessia já estava de bicicleta. Mas não era uma bicicleta normal, era uma espécie de Segway com pedais. 
Olho para o lado e vejo que estou na praia, tenho de atravessar toda a margem da praia para encontrar a minha mãe. 
A minha casa ficava literalmente no meio do mar.
O fim dessa margem levava a um museu de pintura (onde estava a minha mãe) e eu pedalei imensamente rápido nos últimos metros para lá chegar. Vinha uma senhora idosa, na direção contrária à minha, de trotinete. Atrapalhou-se com a minha velocidade e caiu redonda no chão. Ajudei-a a levantar e segui caminho.
Cheguei ao museu, de bicicleta, e por lá pedalei até encontrar a minha mãe. Vi-a a mudar para um corredor do lado esquerdo, mas não fui atrás dela, continuei até ao fim do corredor em que estava só para ter a certeza que ela não estava lá. Quando me virei para trás, para fazer o caminho inverso, já não estava de bicicleta, mas de canadianas. Caminhava com ambos os pés e ambas as pernas, mas tinha canadianas a auxiliar o meu andar. 
Lá fui ao encontro da senhora minha mãe e voltei a perdê-la. Olho, de repente, para trás e vejo que ela está sentada numa mesa, a chorar, a falar com uma senhora. Já não era um museu, mas um Banco, com mesas onde os senhores jogavam cartas e podiam beber café.
Voltei-me para ir ter com ela e vi que tinha a perna presa na mesa de um senhor que estava a ler um livro. Quando me mexi para tirar de lá a perna sem o perturbar, saiu-me a prótese. Eu não tinha perna! Era uma prótese. E vi perfeitamente o coto a baixo do meu joelho e senti verdadeiramente o movimento da minha perna amputada. O senhor da leitura lá se levantou para me ajudar a colocar a prótese e demorei tanto tempo, tanto tempo, tanto tempo a colocá-la de novo que o senhor exclamou: "realmente, isto é um pedaço de máquina. Haja coragem!".

O meu sonho terminou assim. Sem falar com a minha mãe, sem caminhar novamente e a única coisa que passava pela cabeça do meu Eu no sonho era "deixei as portas de casa abertas".

Têm noção da quantidade de informação que isto revela a meu respeito?
Jesus Cristo!



http://www.mensagenscomamor.com/images/interna/new/curiosidades_sobre_os_sonhos.jpg

Demasiado



Ele sabe que eu sou a mulher ideal para ele.
Eu sei que ele é o homem ideal para mim.
Ele tem uma casa.
Um casamento.
E uma relação demasiado estável para deitar tudo a perder em busca da felicidade.

É só mais uma utopia que domina a minha vida.

Estão a ver o filme "O Casamento do Meu Melhor Amigo"? 
Acho que quando chegar esse dia, eu vou fazer um filme igual.
E, infelizmente, não vai acabar da mesma forma...




https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/thumb/7/71/My_Best_Friends_Wedding.jpg/200px-My_Best_Friends_Wedding.jpg

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Respira fundo...



... as pessoas não têm culpa das suas limitações.



http://sd.keepcalm-o-matic.co.uk/i/keep-calm-and-respira-fundo-4.png

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Ahahah


https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/988552_10153664710921840_7760653761446953987_n.jpg?oh=8f46a17cba8079aa872ba4d8c664b1cf&oe=56260843

Que Beat 15.0



Para mim, um dos melhores hits de hip-hop e, sem dúvida, o melhor rapper português!




"Estás predestinado para o êxito
A tua vida será um longo e amplo êxito
A menos que tu próprio tenhas quebrado um tal destino

'ohhh como é que é mano?'
'então, como é que é Samuel?'
'tá-se bem, boy'
'queres vir até ao Alcântara?'
'vamos, boy, até ao Alcântara, boy, mas primeiro vai haver uma festa no D. Dinis, boy, aquelas do final de período. Tava a pensar ir até lá e depois bazavamos até ao Alcântara, boy'
'então a gente vê-se lá'
'vá, boy, um gajo vê-se lá. Aparece lá, vou bazar'
'acho que sim'
'fica, boy'

Fui pá boda do D. Di e a cena era de dondi
Ela olhava mas escondia a sua admiração
E eu olhava e respondia com satisfação
Até porque eu já sabia aquilo que ela sentia
O nome dela é Sofia, e pertencia à associação
Tinha a companhia de um G que não parecia são
Ela passou por mim só pra fazer a apreciação
Perdeu a vergonha, começou na aliciação
Inicia o coro c'a sua mão macia
'Não queres ir lá para fora onde a rua está vazia?'
Não! Prefiro o meu quarto que é a 100 metros daqui.
Vens?
'Só se prometeres dar-me momentos incríveis'

Ela era engraçada e a tuza era tanta
Que eu fui dizer ao Marco que já não ia ao Alcântara
Bazei. Já tou no quarto c'a minha parceira
Perguntou quantas damas tive, eu disse que era a terceira
E foi na boa, fomos à Lua e nem vimos Vénus
Éramos ingénuos, só com 16 anos
Na adolescência pensamos que somos eternos
E não se pensa na consequência dos enganos (ok)
No final do coito apertei-a com um braço
E no final da noite à porta eu beijei-a na face
Xau aí!! Queres que eu vá contigo?
'Não, deixa estar, a minha casa é ali'
Desceu o prédio e eu nunca mais a vi
Questionei-me, mas nem me preocupei assim tanto
Eu sabia que iria vê-la no segundo período
Voltei a vê-la em Janeiro
E ela puxou-me p'a um canto da sala de convívio e disse:
'Não me veio o período'
Eu já sabia. 'Já sabias? Se eu soubesse não subia!'
Shhh... Tem calma, Sofia.

Nesse dia ela tremia e eu senti-a nervosa
Já fizeste o teste?
'Sim, e ficou cor-de-rosa'
Presumi que era a cor que não devia ser vista
Não sabia o que sentir numa emoção mista
Por um lado era o medo de ser um pai cedo
Mas por outro era o orgulho que qualquer pai sente
E o aborto não ia de acordo com os ideais dela
E ela sabia que por mais que ela quisesse
Os pais dela nunca aceitariam ser avós agora
Mas a escolha é nossa, somos nós agora.

'tu tens esse filho, não te preocupes. Vamos tentar arranjar uma solução para resolver isto.'
'mas nós não temos casa e estamos a estudar e...'
'pá, não interessa, não interessa. Eu falo com a minha mãe ou vamos pa casa dos teus pais. Não interessa. Pá, nem que a gente tenha de sair da escola, vamos trabalhar, vamos tentar arranjar um emprego... epá, sustentar a nossa cena.'
'ok, epá, ya... se for assim, ok, eu tou nessa.'
'então pronto.'

Passou a ser a minha dama oficial
Foi difícil todo aquele drama inicial
O essencial agora é um sustento para o miúdo
E pôr o nosso estudo suspenso
Beneficiá-lo num acordo por extenso
Um casório num cartório sem um fato nem vestido
Só as juras de um tempo investido
No amor e no destino que o meu quarto fez
Deu-nos uma gravidez que ia no quarto mês
Mas se houvesse um pouco mais de sensatez
As nossas vidas ainda poderiam ser as mesmas, mas
Agora é tarde demais, a escola ficou pra trás
E a ecografia apresentou um rapaz
Ponderámos Nuno, Bruno, Daniel ou Tomás
Escolhe tu amor, por mim tanto faz
'Eu gosto de Daniel Mira, rima com o pai'
Disse ela bem disposta, mas na Alfredo da Costa
Ela só dizia: aaaaiiiiii!!!
E é quando ele sai, é logo apresentado às mamas da mãe
Com 3kg e 300 gramas, sem problemas
Olho comovido ao vê-lo adormecido
A sogra diz que é parecido com um tio falecido
É o ritual da parecença à nascença
Tem a visão especial de saber ver a diferença
Em sinais ensinados pela geração anterior
Numa intuição interior de quem tem experiência
Depois da criança nascer veio a divergência
Vi o romance a descer em prol da nossa descendência
Porque eu fui pra casa dela, mas não fui bem aceite
Bulia pra ter roupa, fraldas e leite
E ao fim do dia eu vinha feito num 8 do Bulls
E mais à noite saía com o Marco, eu falava e refletia
Não foi isto que eu queria, mas foi o que eu mereci
Eu gosto de rap, até podia ser um bom MC
Mas rimas não pagam contas e eu tenho bués
Estou cansado de ir às compras ao mercado
Com o cash bem contado.
Só amava a criança, ela já não me atraía
Porque eu tirava a aliança cada vez que a traia
E esta é a altura que tou a pensar em deixá-la
Porque a gente já não se fala, só discute e o puto gala
Sonhos de bengala no Natal a trocar prendas
Embrulhadas em embalagens, agora só são miragens
E no bar com o Marco disse: eu não mereci tanto azar,
Se eu pudesse voltar atrás iria ao Alcântara-mar.

'Como é possível quebrar o destino
Se eu tenho o meu e cada um tem o seu?'

'Então, Samuel, como é que é? Sempre vamos ao Alcântara?'
'vamos, vamos, boy, baza boy. Tava aí uma chavala a fincar com um gajo... mas essa chavala, um gajo vê todos os dias, por isso baza pa Alcântara.'
'ya, caga nisso. Vamos apanhar tarifa. Olha ali um.'
'olha ali um!'

Demos a fuga num fogareiro que figurava
Uma verruga com um tamanho que não se ignorava
Na 24 CBR 600 e eu vejo 6 e há
Mais são eis e arais, que adolescentes
Que vibram com ráteres e quem passa buzina
Mas quem quer ver mulheres que passe então no Benzina
Mas só bate a partir das 4 pra cima então ainda é cedo
Agora é Alcântara e a gente já se aproxima do Pedro
O homem da porta privada, o homem que aborta a entrada
Ou leva à saída a quem se comporta de forma errada
E o Marco aborda-o por dentro porque a nossa moral
Depende de quem nos ponha lá dentro
A espera foi curta para que alguém viesse
E fizesse o sinal ao Pedro que nos desse o acesso
No interior a música, moca, sufocas, o flash
Que pisca na pista enquanto damos a volta da praxe
Se curtes dançar e queres ter atenção
Aqui não há rodas, só tens colunas ou o balcão
Mas o balcão é mais pró big Manel e as dançarinas
Que divulgam a pele que apela à provocação
Vejo a coluna disponível, tou com disposição
Tenho toques novos hoje vou dar exposição
Mas logo a seguir há uma dama sbi que me pede pra subir
E eu não consegui fazer a exibição que eu queria
Mas se é paparia é bem vinda e esta não é exceção, é bem linda
A pussy já não está lúcida, a música alucinou-a
Roça-me a mama e eu vi-a na cama, cama-leoa
Ela tem aliança no dedo, mas sem medo da dança
Num contacto sensual dá-me insegurança
Mas quê que me incentiva a ter iniciativa
A dar-me um kiss e cativa-me fisicamente
Enquanto ela mexe eu mexo também
Mas já vejo 10 boys olham e eu desço e venho
A chavala que eu nem sei como chamá-la
Então pergunto o nome e onde é que mora pra puxar um assunto
É a Dora dos Olivais e hoje está sozinha, os pais estão fora
E eu digo que ele é minha vizinha
A seguir ela pergunta, eu respondo mas minto
Sou o Samuel, trabalho na Junta e já tenho 20
Ela tem 26, é muito mais madura
E quanto mais minto ela mais curte, mais me atura
E não veio acompanhada, mas tenciona
Levar-me prá zona dela com um coro que funciona
E um corpo que impressiona, beija-me e menciona
Que quer-me imenso e eu vou na
Conversa e penso que eu não passo
Duma conquista, uma vitória, uma atração aleatória
Um destino que nos uniu no mesmo espaço
O Marco passa na sala onde eu estou sentado
Com um sorrio e um acenar que diz estás orientado
A minha mão bate na outra quer dizer vou bazar
A cabeça dele diz sim e eu mostro o meu polegar
Já tamos cá fora e a Dora já não sabe o lugar que deixou o bote
E quando acha eu digo vai devagar
Ela já tá apeada, mas confessa que fica toda molhada
A guiar mais depressa, conversa fiada
É o pensamento que me vem à cabeça, e eu deixa que ela acelere
Só pede se pode tocar onde ela quiser
E eu deixo, e ela quer abrir o meu fecho éclair
Com uma mão na direção e a outra na minha ereção
Sou um fantoche, um fétiche que a Dora adora
O pendura que a Dora explora na viatura
O táxi que me leva ao clímax, e eu tou quase a chegar
Ela olha-me e...

'Cada um é alvo incessante das suas influências, sabes? E entre as influências há as boas e as más, negativas e positivas.'

Acordo e há uma luz que me encandeia
Ouço choro no fundo e tenho soro numa veia
Só me consigo lembrar duma coluna num bar
Vem um médico que me fala da coluna lombar
Que nunca mais vou andar
Porque a parti num acidente de automóvel
Em que eu fui o sobrevivente
De repente veio-me o flashback desse dia
Se soubesse tinha ido com a Sofia."

Não me façam parar de gostar desta música!!!

Que Beat 1.2



Nunca pensei vir a publicar, alguma vez na minha vida, uma música destas no meu blog, mas a verdade é que gosto mesmo desta música.
Como brasileiro não é propriamente português e o género de música é bem diferente, vou considerar como um 1.2 e não um 15.0
Preparem-se porque é forte!




"Mesmo que você não caia na minha cantada
Mesmo que vocês conheça outro cara
Na fila de um banco
Um tal de Fernando
Um lance, assim
Sem graça

Mesmo que vocês fiquem sem se gostar
Mesmo que vocês casem sem se amar
E depois de seis meses
Um olhe pro outro
E aí, pois é,
Sei lá

Mesmo que vocês suporte esse casamento
Por causa dos filhos, por muito tempo
10, 20, 30 anos
Até se assustar com os seus cabelos brancos

Um dia vai sentar numa cadeira de balança
Vai lembrar do tempo em que tinha vinte anos
Vai lembrar de mim e se perguntar
Por onde esse cara deve estar?

E eu vou estar
Te esperando
Nem que já esteja velhinha gaga
Com noventa, viúva, sozinha
Não vou-me importar
Vou ligar, te chamar para sair
Namorar no sofá
Nem que seja além dessa vida
Eu vou estar
Te esperando"

Alguém me faça parar de gostar desta música...