quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Há coisas que têm de ser lidas



CARTA ENVIADA PELO CORONEL JOSÉ HENRIQUES AOS MEMBROS
DOS GRUPOS PARLAMENTARES


"Excelentíssimos e ilustríssimos membros dos Grupos Parlamentares com assento na Assembleia da Republica Portuguesa.



Eu, abaixo-assinado, Américo José Guimarães Fernandes Henriques, Coronel de Infantaria “Comando” na situação de Reforma, venho através desta carta mostrar a todas Vossas Excelências o quanto a vossa prestação ao serviço do Povo Português, de quem sois os mais legítimos representantes, me tem impressionado, comovido e motivado.



Operacional do 25 de Abril de 1974, conspirador no planeamento do Movimento das Forças Armadas (foi em minha casa que o então Major Otelo Saraiva de Carvalho fez a ultima reunião antes da Revolução) participante nas acções comandadas pelo então Major Jaime Neves, dei ao 25 de Abril o melhor de mim próprio, a minha alma de Português, Patriota e Militar, sem olhar ao risco da minha vida, da minha família e da minha carreira. Sabia a razão da minha revolta, abraçava com imensa fé a minha escolha e aceitava plenamente as consequências dos meus actos.



Conscientemente, arriscava tudo para poder devolver ao Povo Português o direito de decidir do seu destino, a par do direito de se pronunciar livremente sobre a continuação da nossa secular presença em Africa e da sua participação numa obra politica magnifica, que levasse, de uma forma pacifica e nobremente aceite, os mais ricos a serem um bocadinho menos ricos, para que os mais pobres fossem um “bocadão” menos pobres.



Passaram quarenta anos sobre aquelas duas horas da tarde do dia 24 de Abril de 1974, em que eu, então um jovem Tenente chegado de Moçambique, iniciei a minha participação no Movimento, enquadrado num pequeno grupo de Oficiais instrutores da Academia Militar, todos eles tão devotadamente empenhados naquela Missão Histórica quanto eu estava, todos eles tão romanticamente crentes como eu era, todos eles tão Portugueses e tão Patriotas quanto eu sou.



E passaram quarenta anos em que praticamente tudo aquilo que me levou a sonhar e a participar, a arriscar e a sofrer (fui preso no 11 de Março de 1975 como um perigoso fascista, tive a casa assaltada e a família roubada na reforma agrária, vi os meus tios e primos retornados de Africa… participei no 25 de Novembro) praticamente tudo, TUDO, miseravelmente traído, corrompido, destroçado, pela incompetência, pela leviandade, pela ausência de valores e pela maldade do bando de hipócritas e de salafrários a quem, inocentemente (mas nem todos…) abrimos as Portas de Portugal.



E passaram quarenta anos em que a Democracia Portuguesa evoluiu para a “partidocracia”, para aquela feira de vaidades manhosa e corrupta a que o Senhor D. Pedro V chamava (e bem!!!) “canalhocracia”, e onde o Poder Politico, sem perguntar NADA a NINGUÉM, nos foi metendo na “alhada” mais vertiginosa da nossa História, dessa mesma História que foi negada ao conhecimento de duas gerações de Portugueses por decisão desse mesmo Poder Politico, dessa mesma História que hoje vê Portugal tratado abaixo de cão, insultado na praça pública, devedor de chapéu na mão e ultrajado, miseravelmente ultrajado dentro da própria casa, por um bando de lacaios de uma potência estrangeira.



Excelentíssimos Senhores:



Ciente de que o meu grito de revolta vos vai passar alegremente ao lado, e de que a vossa preocupação constante na condução perfeita e justa dos destinos da Pátria Portuguesa não vos deixará um minuto sequer para meditar sobre a revolta deste Militar reformado que vos importuna o trabalho, apenas vos peço que anoteis na vossa agenda de assuntos marginais que um dos homens que arriscou a vida, a família e a carreira, para vos ter sentados nas cadeiras do Poder e nas bancadas do Parlamento, está muito zangado com todas Vossas Excelências, e só reza a Deus pelo dia em que (de forma pacifica é claro!!!!) veja Vossa Excelências pelas costas, e a prestar contas à Nação Portuguesa.



Atentamente e com a devida consideração

a) Américo José Guimarães Fernandes Henriques

Coronel de Infantaria (Comando) Reformado"

Skittles



Não sei defini-los, nem de que são feitos, mas adoro-os e nem sei bem porquê.
Até magoam um bocado a língua e deixam a boca colorida e numa tonelada de sabores que nem dão para distinguir muito bem. 
Não sei se é por terem algum componente de gelatina, mas deixam a saliva meio pastosa e peganhenta. 
Tinha todos os atributos para serem detestáveis, mas na verdade não são. São super bons!!!




https://www.movapes.net/wp-content/uploads/2014/03/skittles_095_.jpg

Não identificados



Não sei se fique de queixo caído ou se o deixe cair de riso.


Podia escrever um livro sobre esta temática, mas vou tentar o meu melhor para ser sucinta e objetiva:

Então a Rita Redshoes fotografou três pontinhos no céu e vai cair o carmo e a trindade se não for um OVNI com aliens lá dentro?


  1. Sabem o que é um OVNI? Não significa que seja uma nave espacial a fazer uma viagem intergalática com seres verdes a pilotar. Sabem disso, não sabem?
  2. O que é que vos leva a pensar que três pontos luminosos numa fotografia são extraterrestres e não apenas algo muito, muito estranho?
  3. Por que razão é que acreditam piamente que são os únicos seres inteligentes em todo o mundo ou toda a galáxia?

Prometo que não vou estender o tema, até porque vou guardar as minhas opiniões para as minhas conversas de café intermináveis, durante a madrugada, com o D., mas, na verdade, pensem lá um bocadinho sobre isto:

Conhecem a dimensão do infinito?
Sabem quando acaba?
Precisamente! Nunca. Porque é infinito.

Então, por que raio de motivo é que deviamos ser nós, uns seres tão pequeninos e tão limitados, únicos e exclusivos de vida e inteligência em todo este infinito desconhecido?
É montes de provável que não sejamos únicos.
E não se assustem!
Muito provavelmente os aliens já sabem que nós existimos e fartam-se de rir com estes "escândalos" de acharmos que todos os pontos luminosos no céu são naves espaciais. Ainda mais provável, é serem eles a ficarem chocados connosco, mais do que nós com eles.

Quando existir um mundo em que humanos e aliens (independentemente de quem é quem) se encontrarem, pensem nisso como uma aventura, uma viagem ou um semestre a fazer Erasmus. É mau no início, mas depois não querem voltar.

E deixem-se lá de andar à procura dos homenzinhos verdes.
Nunca ouviram dizer que as coisas aparecem quando menos se espera?



http://p3.publico.pt/sites/default/files/4_2013/foto_ribeira1.png

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Pequenas limitações



Apercebo-me perfeitamente da minha ignorância quando não acerto em nenhuma pergunta, em mais de 10 jogos, no Perguntados.

Para além de preocupante é alarmante!



http://www.jogosimpossiveis.com.br/app/webroot/files/uploads/blog/Perguntados_-_Jogos_Impossiveis.jpg

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Que Beat 14.0





"Sim eu sou o Speedy Gonzalez
E um ás na arte de guiar (de guiar)
E que elas se derretem
Só de me ver passar (ver passar)
E aí eu aceno e digo
Encontramo-nos no bar (nos no bar)
Sei que o álcool não me afeta
Só se tiver de soprar

Eu sou o maior
Também sei as operações de cor
É só mais um gin tónico
Um vermelho daltónico
E passo a abrir
Vejo uma passadeira
Mas já vou em terceira
E já não estou em mim
Tiro mais uma selfie
Uma mensagem com mel e...
Não dá estou a conduzir!

Vamos para a noite apanhas-me em casa?
Hoje vai ser até de madrugada
Não vou levar carro é cena arriscada
E vou estar em modo perigo na estrada
Não sejas menino e leva o bote
Já vamos gastar a entrada no spot
Tamos na guest queres mais o quê?
Vamos de táxi depois logo se vê

São 5 da manhã e querias levar carro para quê?
Bebe mais um copo e faz o que quiseres
Nem operações nem preocupações a ter
Não tenho de guiar a ver a estrada aos s
Vai de boleia ou táxi a meias
Não arrisques em brincadeiras
A tua vida vale mais
Do que carro e bebedeiras

Poupa a gota quando sais
Até te divertes mais
Queres ser o maior
Não guies quando sais

Eu sou o maior
Até sei as operações de cor
Só mais um gin tónico
Um vermelho daltónico
E passo a abrir
Vejo uma passadeira
Mas já estou em terceira
E já não estou em mim
Tiro mais uma selfie
Uma mensagem com mel e...
Não dá estou a conduzir!"

Alguém me faça parar de gostar desta música...

A família vai crescer



A minha prima D. vai ter um bebé e é um menino!
Vai nascer em breve (se é que já não nasceu).

E por que é que eu estou feliz?
Porque adoro crianças, adoro crianças da minha família e adoro que a família cresça.


Sê feliz, bebé*



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Irrita um bocado



Tenho andado um tanto ou quanto irritadiça nos últimos dias, algo que nunca me tinha acontecido na vida (pelo menos não nos últimos tempos).
Uma coisa que descobri que me tem irritado são as tão badaladas conversas de circunstância.
Por que é que as pessoas não falam logo de coisas importantes quando querem falar com alguém? Por que é que eu tenho de formalizar todo um discurso querido e engraçado quando encontro alguém na rua só para mostrar que me preocupo com ela? 
Não suporto falar do tempo só porque sim ou falar de qualquer outra coisa só porque sim. Não suporto conversas de circunstância porque são do mais forçado que existe.
Parem lá com essas conversas, só mostram que não temos nada de interessante para dizer uns aos outros ou, pior, que, na verdade, nem nos queremos falar, mas somos demasiado bem educados para o admitir.
Humanidade!



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Perdoa-me



O oitavo!

Não consegui perceber por que é que há um corte na história da Belle
Quer dizer, Sonhos Proibidos é o início, depois vem A Promessa, faz-se uma pausa para se falar de outra história com o Perdoa-me e volta-se à Belle, logo a seguir, com o És o Meu Destino?
Ai Lesley, estamos com um problema.

A Lesley Pearse ainda não tinha escrito uma história sobre a atualidade (vou considerar que os anos 90 são "a atualidade" uma vez que, normalmente, os livros se passam entre 1700, 1800 e 1920) e tenho a dizer que a escrita se deteriorou com a precariedade da atualidade.
É muito mais rica, a autora, quando escreve sobre tempos longínquos. Ou então sou eu que já conheço as manhas dela porque já é o oitavo livro que leio sem fazer pausas.

Aqui vai mais uma razão pela qual deixei o blog meio abandonado:
Quando estou a ler um livro, não vale a pena, não vejo mais nada à frente até o terminar!
E como já comecei a ler o És o Meu Destino, é provável que aconteça o mesmo nos próximos tempos ahahah :)


http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM4Ubnmm%2FdLLnJGCEHDuKLco&width=440


"O instante em que encontrou a mãe sem vida nunca se extinguirá da memória de Eva Patterson. Num bilhete, as suas últimas e enigmáticas palavras: Perdoa-me.
O mundo seguro de Eva ruiu naquele momento devastador. Mas o inesperado suicídio de Flora vai marcar apenas o início de uma sucessão de acontecimentos surpreendentes. No seu testamento, Flora deixa a Eva um estúdio em Londres. Este sítio é a primeira pista para o passado secreto de uma melhor que, Eva percebe agora, lhe é totalmente desconhecida.
No sótão do estúdio, a jovem encontra os diários e os quadros da mãe, provas de uma fulgurante carreira artística mantida em segredo. O que levou Flora a esconder tão fundo o seu passado? Ao aproximar-se da verdade, Eva descobre um crime tão chocante que a leva a questionar-se se alguma vez conseguirá, de facto, perdoar."

Para a Eva descobrir toda a sua história de vida, foi necessário que a Flora escrevesse uma quantidade de diários e de cartas a relatar os momentos mais importantes de forma catártica. E sabem o que eu descobri? Que posso fazer o mesmo com o meu blog. Quem sabe não será útil um dia?
Acho que toda a gente devia ter uma espécie de blog... mesmo que não tivesse publicações recorrentes, era ótimo para se livrarem de alguns fantasminhas brincalhões.
É claro que tinha de vir publicar algo do género. Sempre que leio alguma coisa sobre blogs, lembro-me que tenho um... é triste, não é?

Vamos por partes #4




  1. Os Serviços Académicos da minha faculdade continuam a surpreender pela negativa. E nem quero pensar que estou na iminência de perder um semestre... até se me revolvem as entranhas!
  2. Estou ansiosa por mudar para a nova casa... acho que já não me aguento por não estar contente de estar nesta. Mesmo assim, tenho um medo que me pelo de não me sentir bem na nova casa e ter de mudar outra vez. Acho que se isso acontecer, tenho um colapso nervoso!
  3. Tenho tanta coisa que quero partilhar aqui que nem sei como construir frases... o meu cérebro já não trabalhava muito bem, então sob um turbilhão de ideias melhor ainda. Sinto como se tivesse fumado uns quantos charros seguidos e tivesse super ativa. Sabem que mais? Adoro!



http://www.vidacomqualidade.com.br/wp-content/uploads/2011/07/brainandexercise.jpg

Vamos por partes #3



Sei lá eu se vou voltar a publicar no blog, com a tonelada de coisas que vão nesta minha cabeça, por isso é melhor dizer tudo agora.
Nas últimas semanas só penso em:

Não há nada neste semestre que eu goste!


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Dura, dura



Tenho uma nova descrição/definição para mim própria.
Sabem o coelho da Duracell?
Aquele que tem sempre um sorriso meio esquizofrénico, que é elétrico, até treme um bocado e precisa de ajuda psicológica?
Sabem?
Sou eu!

Detesto acordar e detesto adormecer. Aborreço-me se estiver sem fazer nada e adoro o sentimento de estar o dia todo na cama a fazer... nada. Não suporto estar muito tempo sem ação, tenho a mente constantemente num reboliço e a "minha cena" é ter ideias constantemente. O meu cérebro não pára!
Adoro dizer que não tenho tempo para nada - porque não tenho mesmo -, mas, no fundo, o tempo que eu me queixo não ter seria usado a dormir, por isso não seria muito produtivo. Não suporto não ser produtiva, tenho necessidade de fazer coisas!
Adoro pessoas, adoro conhecer pessoas, adoro estar num espaço com muita gente a observar pessoas, adoro tudo nas pessoas. No entanto, as pessoas irritam-me por serem tão más. E quanto mais conheço das pessoas, mais sei o quão egoístas elas são: têm tantos defeitos e tantas coisinhas que são facilmente observáveis, mas levam a vida a falar mal dos outros, porque é mais fácil, porque é mais divertido, porque é menos doloroso, menos evasivo e porque é uma excelente máscara e um espetacular mecanismo de defesa.
Adoro pessoas! E detesto-as, de vez em quando.
Sou incrivelmente adulta e já vivi bastante. Para dizer a verdade, detesto crescer e adoro ser criança. Até tenho um bocado de síndrome de Peter Pan.
Não tenho medo de alturas, não tenho medo de voar, nem de nadar, nem de velocidade, nem da suspensão, nem de magia, nem de rituais, nem de animais selvagens, nem de bichos pequenos.
Mas tenho medo do escuro e morro de pânico com sardões, os únicos bichos que não ferram nem fazem mal aos humanos.
Adoro casais! Tenho uma tonelada de amor para dar e sinto-me capaz de passar a minha vida a fazer terapia familiar. Adoro famílias. 
É claro que a minha família é disfuncional e nenhuma das minhas relações resulta.
Sou completamente viciada nos meus pais. E não deve haver ninguém que me faça mais triste ou mais feliz, mais irritada ou mais eufórica, mais zangada ou mais emocional...
Adoro comida e adoro comer... nem sequer me importa saber quantas calorias ingiro numa refeição. Adoro comer!!! Mas estou constantemente em luta com o meu corpo e nunca hei de sair da dieta.
Só não dou aquilo que não tenho, faz-me aflição as pessoas que estão sozinhas, chateiam-me aqueles que muito têm e nada dão, disponibilizo todo o meu tempo para estar com aqueles que não têm ninguém disponível e dou comida e dinheiro a quem não tem e verdadeiramente precisa. Mas, claro, não tenho dinheiro para pagar as minhas coisas e muitas vezes, nem para comer. Não me fizeram rica e o euromilhões não sai a quem partilha.
E não me lembro de mais nada, mas podia. No entanto, não me apetece falar de mim porque não gosto de pensar em mim. Por outro lado, não paro de o fazer, porque sou eu e é a na minha vida que tenho de pensar.

Conseguem imaginar paradoxo melhor construído?
Encontram algum outro adjetivo para me descrever para além de esquizofrénica?
Há toda uma linha do Equador a separar o meu self ideal do meu self real... e parece que não vai diminuir.
Costumo pensar "olha fod*-s*, é assim que eu sou, azar!", mas depois, quando penso bem, só me ocorre "mas em que fábrica é que eu fui feita? Espero que já tenha ido à falência!"
São vidas... e esta é a minha ;)


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Vamos por partes #2



No post anterior referi as minhas quedas e, modéstia à parte, acho que merecem um post exclusivo só pelo simples facto de que são do mais cómico que há.
É claro que no momento não acho piada nenhuma, até porque me magoo bem magoada. Mas quando passa a dor rio-me que nem uma perdida pelo ridículo da situação.

Eu sei que há pessoas que caem normalmente e elegantemente. Tropeçam numa pedra da calçada, dão uma pequena torcida no pé quando usam saltos, não vêem uma escada ou um degrau e desequilibram-se, escorregam com a chuva, etc, etc, etc... eu também gostava de ser uma dessas pessoas que cai com uma coisa normal e cai sem grande alarido.

Pois acontece que eu não sou uma dessas pessoas (evidentemente. Caso contrário não estaria a escrever isto).
O que se passa é que eu sou aquela pessoa que cai demasiadas vezes, sem motivo aparente, de forma espalhafatosa.
Imaginem um pato a cair... a cair de bico no chão, sem reflexos de proteger qualquer parte do corpo. Assim bem do género que vai a andar e de repente... pum... caiu no chão, por nada.
Essa sou eu!
Um belo pato, desequilibrado que cai frequentemente e por razão nenhuma.
Se filmassem as minhas quedas, juro que eram ótimas para um daqueles programas do tipo "Só Visto!"; "Olhó Video" ou "Gosto Disto".

Já não é novidade nenhuma que eu detesto chuva.
Imaginem-me a correr desalmadamente (cerca de 5 metros) para fugir da chuva, não medir a distância, e ir de cara contra uma parede e cair redonda no chão, com o corpo todo.
Sim, isto aconteceu. No parque de estacionamento de um supermercado lotado.
Ou então, a correr como os bebés, de saltos, numa estrada de paralelos, e cair de cara sem dar conta disso.
Sim, também aconteceu. À porta do centro de saúde.

Ainda por cima eu nem dou conta de que vou a cair. Não tenho a perceção de que estou em queda. Só me apercebo que caí quando já estou no chão. E só me apercebo porque o corpo me dói.
Nem sequer é bonito de se ver... só para rir, mesmo.

Pronto, concluindo, caí na sexta feira, dia 13 de Fevereiro e ainda tenho um hematoma gigante no joelho esquerdo e outro na nádega esquerda e antes de ontem apareceu-me outro no joelho direito... imagine-se!



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Vou-vos contar um segredo:
Eu não sei andar de bicicleta.
Conseguem perceber porquê, certo?

Vamos por partes #1



Debate "Violência nos Afetos"

Lembram-se de vos ter dito que a coisa para o debate não estava bem parada?
Pois, não estava mesmo.

Demorou uma eternidade para finalizarmos os leques dos oradores. Ponto 1.
Estou cansada, zangada e exausta com o facto das pessoas acharem que é giro ter atividades extra-curriculares nos currículos e depois deixarem o trabalho todo para as mesmas pessoas. Ponto 2.
A população, em geral, em vez de se preocupar com o bem-estar da humanidade preocupa-se com o sorriso da Activia nas suas próprias barrigas. Ponto 3.

Expliquem-me se por acaso fica bem no currículo dizer que se faz parte de uma Juventude partidária, mesmo que não se mexa uma palha?
É que eu tenho ambição política, mas estou farta e cansada de trabalhar sozinha. 
De que me serve ter criado uma das maiores estruturas a nível concelhio e manter uma reputação incrível a nível nacional (no que toca à política, claro) se tenho de fazer tudo sozinha e andar a alimentar egos à custa do meu sangue, suor e lágrimas (literalmente) ?
Digam-me que há dias em que vos apetece estourar com tudo, mesmo aquilo que vos deixa felizes, para eu não me sentir sozinha!

Há muitas coisas que eu não percebo, mas o que me deixa mesmo frustrada e que eu acho completamente incompreensível é, muito provavelmente, o cinismo.
Por que é que as pessoas dizem uma coisa e fazem outra?
Não sou muito apologista daquela máxima do "olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço". De que me serve ser uma excelente oradora se os meus atos dizem que sou uma excelente cabra?
Não consigo perceber - e não me cabe na cabeça - como é que há catequistas/professores (e não só, evidentemente) que passam horas, semanas, meses e anos a ensinar aos seus pupilos a serem bons uns com os outros, mas se negam a ajudar quem quer que seja. E nem estou a falar de pobrezinhos e coitadinhos. Convenhamos... a hipocrisia mata-me!

E pronto...
Depois de todo o stress em ter uma atividade minimamente apresentável, de reunir o leque de oradores, de arranjar tudo do mais chique e politicamente correto que há, o que é que podia faltar?

1 - A má vontade das pessoas, ao retirarem o projetor e o sistema de som, de propósito.
2 - A má vontade de outras tantas pessoas para emprestarem o projetor e o sistema de som.

Graças a Deus, tenho uns tios espetaculares que continuam a salvar-me as costas, vezes atrás de vezes. Qualquer dia fartam-se... espero que esse dia não chegue nunca.

Parece que está tudo finalizado, não é?
Mas claro que não!

Eu. toda chique, elegante e aprumada, que nem uma mulher de negócios com a reputação que tenho tido que nem sei de onde apareceu, de vestido, saltos altos e blazer, cabelo arranjadinho e maquilhagem engraçada. O que é que podia correr mal?
Dar um grande trambolhão, mas daqueles mesmo à maneira, rasgar as meias, sangrar quanto podia, amarrotar-me toda, fazer grande ferida no queixo e no nariz (sim, caí de cara) e apresentar uma palestra super importante toda suja de terra.

Feedback da população, em geral?
 - Foi giríssimo, toda a gente adorou, estavam todos entusiasmados, toda a gente a querer fazer perguntas, melhor coffe break e melhor convívio, parabéns, és espetacular.

O meu feedback?
 - Karma, vai-te embora!

Sangue, suor e lágrimas, lembram-se?
Só faltaram as lágrimas. Essas, fizeram um percurso interno...



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Vamos ignorar...



... que o mês de Fevereiro existiu neste blog.

Perdoem-me pessoas, especialmente o meu ego, porque não cumpri aquilo a que me propus, no início do ano, de publicar incessantemente, nem que fosse para dizer que não tinha nada para dizer.
Aii vida, vida!
O teste continua... e eu sou péssima com avaliações. 

Tenho dito.


http://globomidia.com.br/sites/globomidia.com.br/files/janeiro_0.jpg

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Não interessa


Desculpem não ter nada de interessante para vos dizer e nem sequer estar super animada ou extasiada com alguma coisa, como de costume, mas a verdade é que eu preciso mesmo de uma casa agradável onde ficar e vou andar num reboliço constante até encontrar poiso.

E para além disso, estou a stressar porque quero muito que a atividade de sexta-feira corra bem e não estou a ver a coisa bem parada...

Deus me ajude!



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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Atrás de um grande homem...



... está uma grande mãe!

É claro que o Harry tinha de ir buscar aquele arzinho rebelde e tão "estou-me a lixar para o protocolo" a algum lado. E é claro que a minha maior inspiração a nível feminino é, muito provavelmente, Diana Spencer, a própria. Lady Di, Diana of Cambridge, Princess Diana. Tudo o que quiserem.

Sim, eu tenho uma coisa com o Reino Unido.
Sim, também tenho uma coisa com a família real britânica.
Vai na volta e, numa outra vida, fui uma princesa, em Buckingham ;)

Vi o filme Diana, protagonizado por Naomi Watts
Não revela nada que já não se saiba. É mais que claro que Diana Spencer é perfeita e incrível - eu sei que disse É, mas também sei que ela VAI continuar viva enquanto nos lembrarmos dela e das mensagens que ela fez questão que soubéssemos.
E tenho a certeza absoluta que se o filme tivesse sido feito por um outro realizador, com um outro orçamento e uma melhor escolha artística, teria tido impacto triplo. É fantástico, porém, banal.

Diana Spencer, eu sei que fomos amigas numa outra vida, e haveremos de ser numa próxima.
Também sei que, nesta vida, aprovas o meu relacionamento com o teu mais novo. Envia-lhe um sinal luminoso daí de cima para que ele se lembre, por um eventual acaso, que Portugal é um ótimo País para procurar mulher ;)
Muito agradecida.



http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/foto/0,,11012781-EX,00.jpg

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Encontrei...



... uma das melhores sensações do mundo:

Ler um poema da minha autoria e pensar, com um sorriso:
"Está tão bom!"


Aiii ó pá!!
Já sei que amanhã, se o voltar a ler, já não vou gostar, mas hoje gosto. E sabe bem :D



http://www.tomartv.com/wpress/wp-content/uploads/2015/01/Poesia.jpg

Aqui está...



... um possível Jimmy!

Se alguém mo quiser oferecer, não precisa de embrulhar!
Eu até posso suportar os portes de envio.


http://www.gofugyourself.com/wp-content/uploads/2014/08/AG040566_04.jpg


Harry, Harry, hás-de-me calhar na rifa como presente de Natal.
Pode ser de Páscoa, que está mais próximo!

A Promessa



Porquê, Jimmy, porquê?


A população portuguesa decidiu esgotar os exemplares deste livro e, assim, vi-me obrigada a esperar muito tempo até conseguir arranjar um fundo (doado xD) para ir à Fnac e adquiri-lo só para mim. Parecia uma criança feliz com um chupa-chupa ou a comer chocolate pela primeira vez. Li-o em dois dias.
A única coisa que penso agora que já tive 2 semanas para refletir sobre o que aconteceu no livro:
Porquê, Lesley Pearse, porquê?

Foi a primeira vez que a autora me surpreendeu e não foi muito pela positiva.
Tendo em consideração que este foi o sétimo livro que li dela, fiquei mesmo surpreendida porque achava que iria sempre venerar qualquer tipo de obra da Lesley Pearse.
O livro está fantástico, super fantástico. Primeira Guerra Mundial, super bem detalhada, a escrita incrível que ela tem, as descrições fantásticas, as mortes que nos doem, os amores que nos apaixonam, as personagens que nos encantam, tudo, tudo, tudo. Quasi-perfeito!

E porquê Quasi?

A história prende-se com Belle, a heroína de Sonhos Proibidos. Quando regressa da sua curta, mas longa, jornada de prostituição e objetificação casa-se com Jimmy, um alto, musculado, ruivo, bem-humorado, atencioso, carinhoso, sempre apaixonado, compreensivo, melhor amigo e melhor amante, taberneiro.
Durante a sua jornada em que foi vendida e prostituída, Belle desenvolve uma espécie de paixoneta por Etienne, um homem alto, louro, de olhos azuis, musculado, frio, sempre apaixonado, carinhoso, amigo, leal, corajoso, forte, sofrido, inteligente, traficante de crianças.
Belle e Jimmy casam-se. Etienne, francês, vai a Londres para se certificar de que Belle tinha abandonado a vida de prostituta e se encontrava bem. 
Começa a primeira guerra mundial. Etienne e Jimmy alistam-se nos exércitos Aliados Francês e Britânico, respetivamente. Belle vai trabalhar com a Cruz Vermelha, no apoio aos militares. Encontram-se todos em França. Belle e Etienne têm um caso de uma noite. Há um bombardeamento e Jimmy fica desmembrado (sem uma perna e um braço). Só não morre porque é salvo por Etienne. Belle e Jimmy voltam para Londres. Etienne mantém-se na guerra e é dado como desaparecido em combate, possivelmente morto. Jimmy é frio e sofre de PTSD.

Jimmy não morreu na guerra. Belle e Etienne estão apaixonados. Belle fica com Jimmy porque é mulher dele.
E o que é que autora faz?
Mata-me o homem de Febre Espanhola!

Porquê????
Ele já estava desmembrado, com Stress Pós-Traumático, impotente, a sentir-se menos homem, com a mulher apaixonada por outra pessoa. Não morre de guerra e vai-me morrer de febre?

Por que é que isto me chateia?
Porque foi uma conclusão fácil!
Era óbvio, desde o início, que a Belle e o Etienne iam ficar juntos. A autora não tinha como solucionar a questão Jimmy para além de uma morte. Como morrer na guerra era demasiado cliché, pumbas! Veio outra cena qualquer... neste caso, a febre espanhola!

Porquê, Jimmy??
Se alguém tiver um Jimmy, não retornado, eu voluntario-me para ser sua legítima esposa, ama-lo e respeita-lo, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe (espero que não por febre espanhola).



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6 regras básicas...



... para um primeiro dia de aulas (im)perfeito.


  1. Aulas às 9h;
  2. Primeira aula - seguimento da cadeira a que chumbaste com sensação de que vais chumbar outra vez;
  3. Muito sono;
  4. Incompetência dos serviços académicos (não é uma novidade);
  5. Iminência de perderes um semestre;
  6. Um dia depois de uma grande mudança que nem sabes se será para melhor, mas que te esforças por ser.

Deus está a pôr-me à prova e eu vou superá-la!!!!
Somos amigos, Deus, não te esqueças ;)



http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/img/frases-de-boas-vindas-para-alunos.jpg

9 Dias. 9!


A que é que se deve tamanha ausência, da minha parte, deste espacinho à beira da Internet plantado, durante 9 dias quando me propus a publicar, NO MÍNIMO, uma vez por dia?

Ora nem mais nem menos do que ter descoberto que chumbei a Avaliação Psicológica com 2 valores (em 20) porque o excelentíssimo senhor professor não compreendeu a minha letra!
Say What?
Verdade, verdadinha. Imaginassem vocês o meu choque e choravam por mim.
Eu, gente, eu, chumbei!

E logo depois de ter de voltar a estudar tudo afincadamente e ainda tirar um tempinho para treinar a caligrafia que, ok, admito, é terrível, descobri que o início do semestre era, precisamente, hoje!
O exame de época de recurso foi na sexta...

É claro que aproveitei bem o fim-de-semana, junto dos missionários, em mais uma formação FEC. Mas sono? É muito e tempo para dormir é demasiado pouco para ser verdade.

No entanto, estou de volta!
Coimbra continua linda, o ambiente novo ainda não sei muito bem se gosto, ainda não estou adaptada a toda esta vida meia isolada, mas continuo a ser eu. E, pelo que me parece, vou continuar sempre ;)

É bom estar de volta*



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