terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Quando não dá para mais...



Eu estou tão atulhada de trabalhos e coisas para estudar que cheguei àquele ponto em que, das duas uma, ou penso em porcarias que não devia pensar ou vejo coisas estúpidas e desmancho-me a rir, como é o caso:



https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfp1/v/t1.0-9/1422396_907834482560605_1968595241571749279_n.jpg?oh=c0877e912233d0c9cb3025e2f31c3991&oe=553A348B&__gda__=1428782352_2bd1a4db4d438cf72bd1d5336c533180



Por favor, que alguém diga que também achou piada para eu não me sentir sozinha :p



Principezinho



"Era tão fácil fazeres-me tua:
Uma mão na minha cintura
E a verdade nua e crua
Ao meu ouvido sussurrada

“Sê minha namorada!”. 
(...)
Vais amar-me como nunca amaste ninguém
Porque não faz sentido ficares com outro alguém
E eu sei bem
Que te basta os dedos estalar
E serei tua, sem duas vezes pensar
E serei tua até a morte nos separar.
(...)
Faria assim tanto sentido
Ficarmos conectados,
Eternamente ligados,
Quase presos no tempo
Se não fosse para ficares comigo?
(...)
Sou demasiado isto
Ou demasiado aquilo
Ideal nunca serei
Soubesses tu que o idealizado
É sempre demasiado
Para quem é cego e quer ser rei.
(...)
Sou mesmo estúpida
Completamente iludida,
Mas, digo-te, honestamente
Acordaria cada dia,
Para todo o meu para sempre,
Com esse teu cacarejar
Se soubesse que, por magia,
Serias capaz de me amar.
(...)"

Imagina só, principezinho, como depois de 14 anos ainda escrevo sobre ti e o que, inevitavelmente, ainda sinto por ti.
Idiota, não é?
Sabes o que é que é mais estúpido que este poema que escrevi quando estava a morrer de ciúmes por estares com outra menina e nem sequer pensares em mim?
É estar completamente viciada no teu facebook... nem sequer é bonito de se ver!!!
E já dizia a Sandy & Junior: olha o que o amor nos faz!
Nem sequer sei se é amor e por isso mesmo vou deixar aqui a patente:

Caro 2015,
Traz o meu principezinho de volta, intacto e coeso, ou leva-o para sempre!

Já chega de pensar em ti durante tantos anos, não é verdade? 
Ainda por cima não és nenhum Zac Efron, nem sequer um Cristiano Ronaldo.
És só tu e fazes bater o meu coração estupidamente... imagina lá... continuo tão ingénua como quando tinha 6 anos, hum?


E já que amanhã é o último dia deste ano que pareceu uma flecha a passar:



http://www.imbx.net/images/Saudade480876_5278599905844.jpg

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Continua Rei, este RAP



"Caro eng. José Sócrates,

Espero que esta o encontre bem. Li com atenção as suas cartas e foi apenas por falta de tempo que não respondi mais depressa. Lembro-me de, no fim do liceu, ter mantido alguma correspondência com antigos colegas mas, por uma razão ou por outra, a troca de cartas foi-se tornando cada vez mais rara, até que parou completamente. Não gostaria de cometer esse erro outra vez. Parece-me importante manter o contacto com as pessoas do nosso passado, como antigos colegas e antigos primeiros-ministros.

Tenho pensado bastante nas observações que vai fazendo. Esta última carta sensibilizou-me especialmente, na medida em que criticava a cobardia dos políticos, a cumplicidade dos jornalistas, o cinismo dos professores de Direito e o desprezo das pessoas decentes. Como creio que sabe, não pertenço a nenhuma das categorias citadas, e por isso fui deixado de fora do seu olhar crítico, pelo que lhe agradeço.

As críticas que faz ao funcionamento da justiça parecem-me muito pertinentes. Portugal precisava que um homem como o sr. estivesse, digamos, sete anos à frente do Governo, talvez quatro dos quais com maioria absoluta, para fazer uma reforma séria do sistema judicial. É uma pena não termos essa possibilidade. Na minha opinião, os primeiros-ministros deviam ser presos antes, e não depois dos mandatos. Estagiavam durante dois meses numa cadeia, três num hospital e um semestre numa escola. O contacto directo com a realidade dá-nos perspectivas novas, mais informadas, e acirra o ímpeto reformista.

Julgo que é possível estabelecer um paralelo entre o processo de Josef K., a personagem de Kafka, e o de José Sócrates, ou Josef S. - sendo que a sua história é mais complexa: tanto Josef K. como Josef S. se vêem confrontados com decisões judiciais autoritárias e, em certos aspectos, até grotescas, mas Josef K. nunca teve amigos como Alberto Martins e Alberto Costa a tutelar a justiça, nem governou o seu país. Era apenas vítima. Ser simultaneamente vítima e carrasco deve ser mais perturbador. Ao contrário do que muitas vezes se diz, Joseph-Ignace Guillotin, o inventor da guilhotina, não foi guilhotinado. Essa ironia foi reservada para si, que é agora acusado por um sistema que ajudou a conceber e conservar.

Compreendo quase todas as suas queixas. Na verdade, a ironia que identifiquei acima não é a única do seu caso. Ao que parece, o facto de um amigo lhe ter disponibilizado um apartamento de 225 metros quadrados em Paris fez com que o Ministério Público lhe disponibilizasse um apartamento de 9 metros quadrados em Évora. Obrigam-no a aceitar aquilo que o acusam de ter aceitado. É duro. E irónico. Uma pessoa tolera tudo, menos figuras de estilo.

Considero, no entanto, que algumas das suas análises são menos acertadas. Por exemplo, quando diz, sobre a intenção da prisão preventiva: "(...) já não és um cidadão face às instituições; és um 'recluso' que enfrenta as 'autoridades': a tua palavra já não vale o mesmo que a nossa." Aqui para nós, se lhe roubaram o valor da palavra não terão levado grande tesouro, uma vez que a sua palavra já não valia o mesmo que a nossa desde aquela promessa dos 150 mil empregos.

Espero que não leve a mal esta franqueza. Estou certo de que voltaremos a falar.

Cumprimentos,

Ricardo"

Carta ao atual da minha ex



"Sei que a minha OPORTUNIDADE já acabou e que, agora, é a tua vez. Por isso, lutando contra o ciúme que até ontem parecia invencível, escrevo para te contar os segredos que só quem a observou atentamente conseguiu desvendar. Escrevo, com inevitável dor no coração, para impedir que sejas tu a causa de futuras lágrimas dela, como eu já fui um dia.
Ela vai sentir frio à noite e provavelmente não te vai dizer. Porque ela fala mais através do silêncio do que ao entoar certas frases já batidas. Para ela, todo o gesto é válido e uma atitude – mesmo que sem palavras – é muito melhor do que essas frases aleatórias que são ditas em voz baixa para ninguém ouvir. Tu vais entender bem o significado de um cruzar de pernas, de um arrumar de cabelo para o lado, de um encolher de lábios ou de um levantar de sobrancelhas. E quando entenderes, aconselho-te que faças algo para corrigires alguma coisa que tenhas feito ou dito. E mesmo que não entendas exatamente o que fizeste, corrige mesmo sem entenderes. Eu posso garantir-te que a dor de perdê-la é maior do que qualquer outra coisa.
Acho que tu não deves insistir muito quando ela estiver irritada, pede desculpas e age. Age porque ela odeia quem fica parado e não faz nada além de se calar. Se por acaso estiveres com medo de perdê-la, nunca lhe vires a cara, ela vai entender isso como uma decepção, vai chamar-te de desatento e vai virar a cara para o outro lado também. Se estiveres a conduzir, pára o carro. Não aceleres! Ela odeia quem a põe em perigo. Ela chora muito antes de abandonar qualquer relacionamento porque conhece o seu apego e sabe que é mais fácil bater a porta do teu carro e desligar o telemóvel até ao dia seguinte do que sair definitivamente da tua vida. Ela odeia expectativas e entrega a alma para além do coração para ver um amor dar certo. Então, não a faças chorar. Promete-me que lhe vais pregar uns sustos de vez enquanto, mas só quando ela estiver concentrada a ver um filme de terror.
Ela contou-me que todos os relacionamentos que teve foram únicos à sua maneira e que apesar de já ter sofrido várias vezes pelos mesmos motivos, ela acha que cada sorriso é um novo sorriso e não uma cópia do que deu ou recebeu no passado. Ela quer encontrar alguém que saiba cuidar bem dela. E não sei dizer-te porque é que é tão difícil, sabes? Mas tenta cuidar dela porque agora ela é tua. Tenta não perdê-la. Ela não volta atrás nem perde tempo à procura de um amor que foi para algum lugar que ela desconhece. Ela acha que amor só pode ser justificado com amor, não acredita em mudanças e, para ela, uma coisa não pode ser boa se a faz chorar mais do que sorrir. Perde-te nesse sorriso que ela exibe para ti sem receio algum. E sente-te realizado. Sente-te realizado por teres os melhores lábios contigo, por teres o melhor beijo sem hora nem data marcada. E por favor, vê se retribuis todos os sorrisos dela. Vê se retribuis todo esse amor sem limites que ela costuma dar sem esperar nada em troca além de somente o mesmo.
Sente-te único, porque é assim que ela te fará sentir. Basta ver que no meio de tantos lobos dispostos a devorá-la por aí ela ainda é inteiramente tua. Ela vai apaixonar-se por cada chamada inesperada, por cada beijo roubado e por cada elogio sincero e sem aviso. Então por favor, não percas isso. Ela odeia monotonia e não suporta a indiferença. Aprende a respirar fundo e a organizar as palavras antes de as dizeres para evitar feridas desnecessárias. Não a magoes porque quando tu a magoares, ela vai achar que tu és só mais um como todos os outros. Não a deixes ir embora para perceberes que a tua vida sem ela é um verdadeiro desastre.
Deixa-a chamar-te idiota com um sorriso no rosto, na verdade, ela está a dizer que te ama do jeito dela. Ela gosta da areia da praia e de sentir a brisa do mar a embaraçar os seus cabelos. Ela gosta de entrelaçar os dedos, de deixar as pegadas pelo caminho, de olhar para trás e dizer: olha só o quanto nós já caminhamos juntos. Ela está sempre à procura de bons motivos para sorrir e dos melhores momentos para guardar na memória. Então dá-lhe motivos de sobra para ela voltar bem para casa e fá-la encontrar em ti os melhores momentos que ela pode ter. Se tu não lhe ligares, ela vai ligar-te. Se tu fingires que a esqueceste, ela vai procurar-te. Mas ela também sabe fingir que não se preocupa e, acredita em mim, o fingimento dela dói sempre mais. Por favor, não a deixes ligar-te só porque o teu orgulho não lhe quis ligar. Não faças birra, não faças joguinhos porque o Game Over será teu. Não finjas que te esqueceste dela porque quando ela não te procurar mais tu vais sentir exatamente o que eu senti. E, nesse momento, talvez até reaproveites esta carta e a envies para o próximo. Mas não vais gostar de estar na minha posição de quem deixou escapar o amor da sua vida por não lhe ter dado o valor que merecia."

Mais um textinho bonito a vaguear pelos murais dos facebooks das pessoas apaixonadas... há relíquias literárias escritas por pessoas que nem escritores são. Avé, senhor que escreveu!

Resultados



Percebes que a tua dieta está a dar verdadeiramente resultado quando todo o Mundo decide oferecer-te chocolates pelo Natal.




É isso ou nota-se o efeito da crise e ninguém tem nada mais para oferecer para além de chocolates... nem sequer um pedacito de amor!
É isso ou está todo o mundo com medo que o chocolate se esgote verdadeiramente e como sabem que eu sou uma gulosa estão a testar a minha capacidade de poupança.
É isso ou isto é tudo um plano engendrado pela minha nutricionista em parceria com Senhor Deus para me pôr à prova em todos os níveis.

Gente, eu não me importo nada que me ofereçam chocolates, porque sou completamente viciada. Mas completamente!
E quanto à questão da extinção do chocolate eu prefiro nem pronunciar-me... não vá dar-me um ataque grande e partir para uma terra africana à procura de uma colheita de cacau perdida para a explorar em consumo próprio.
Cara Sandra e Senhor Deus, o vosso plano de me porem à prova não está a resultar. Tentem com brócolos... eu continuo a resistir ;)

P.S.: a minha mesa não está super natalícia? *-*

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Obrigada





"- Obrigado!
 - Porquê?
 - Porque és perfeita sem usar maquilhagem."




Aii ó pá!!!!!
É assim que se vê o carater de alguém... quando uma pessoa está a usar roupa de pedinte, suada de fazer exercício físico e com um cabelo de galinha-mãe-do-galo (que já não se relaciona para reprodução) e, mesmo assim, ainda recebe este tipo de elogios.
Há gente boa neste mundo *-*



http://images6.fanpop.com/image/photos/36900000/-LOVE-love-36983825-1680-1050.jpg

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Vem, Natal, vem



"Se foi esta canção
Que te deu o que eu quis
Eu vou cantar este refrão
Para fazer-te feliz
Basta uma canção
E um sonho ideal
Vem comigo e dá-me a mão
Já chegou o Natal.

É Natal, é Natal
Luzes, prendas, é Natal
E as renas do Pai-Natal
Vão chegar
É Natal, é Natal
Nesta noite de Natal
Há no céu
Uma estrela a brilhar

Se foi esta canção
Que ao Natal deu mais cor
Eu vou cantar este refrão
Como um hino de amor

É Natal, é Natal
Luzes, prendas, é Natal
E as renas do Pai-Natal
Vão chegar
É Natal, é Natal
Nesta noite de Natal
Há no céu
Uma estrela a brilhar"

Floribella, 2007



http://i557.photobucket.com/albums/ss19/vivelivemensagens/VemNatal.jpg



Não há!!!



Que tamanha falta de inspiração!
E não deve haver muita coisa que me irrite muito mais do que isso -.-'



http://24.media.tumblr.com/tumblr_m9agk4RIfa1r2tt9ko1_500.jpg

Pretty Woman



Não há muito a dizer sobre isto e prometo que não me vou estender no discurso, mas há poucos filmes "antigos" de que eu goste verdadeiramente.
Não sei por que razão em especial é que os canais de filmes têm apostado incessantemente, nesta altura, em passar o "Pretty Woman" quando podiam apostar em filmes de Natal porque a época está já aí, é quase Natal!
Mas, honestamente, depois de já ter visto este filme umas cerca de 6 vezes, continuo a adorá-lo. Na época em que foi construído e criado é demasiado à frente. 
Primeiro, a nível de enredo, porque um homem se apaixona por uma prostituta. Segundo, porque os planos estão giríssimos, as passagens super subtis e logicamente estruturadas e o guião demasiado bom para ser verdade.

É claro que tem pequenas falhas, mas todos os filmes têm, não é verdade? Não vamos falar sobre isso.

Resumindo: mesmo depois de o ter visto centenas de vezes (pelo menos é a sensação que dá) continuo a adorar afincadamente o Pretty Womam porque é simplesmente bom e de 1990!



http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/b/b6/Pretty_woman_movie.jpg



2 apartes:
Primeiro - a Julia Roberts - já repararam como ela era super magrinha em 1990? Como a cara dela parecia desenhada pelos criadores da Barbie e como as maminhas dela cresceram desde aquela altura?
Segundo - o Richard Gere - repararam como ele era sexy e mesmo charmoso? Onde é que ele perdeu isso? Podia ir lá buscar...

Nails Look #9



E depois de um período de férias curtinho, mas que deu muito resultado, eis que volta a atacar o bichinho indomável de decorar as minhas unhas *-*




domingo, 14 de dezembro de 2014

E viveram felizes para sempre...


"Cresci a ver filmes da Disney, da Pixar, da Marvel, … E, por crescer, não quero dizer somente que via esses filmes de desenhos animados enquanto somava anos à minha vida, mas também que aprendi com eles. O oficial britânico percebeu que a índia não era tão ignorante assim e que até os selvagens tinham direito à sua liberdade; a jovem de um opressor regime imperial, cuja função era encher-se de pó de arroz e encantar um homem, dedicou-se à missão de defender a sua família e o seu país na guerra; a sereia casou-se com o humano; o príncipe encantado apaixonou-se pela criada; o ogre casou-se com a princesa, que afinal também era ogre; o super-herói era caixa de óculos; a criança não teve medo do monstro; a nerd apaixonou-se por uma besta; os gorilas amaram uma criança; um suricata e um javali educaram um rei; e todos viveram felizes para sempre. Todos estes personagens ensinaram-me a respeitar todos, a dar OPORTUNIDADES a qualquer um, a valorizar o diferente, a acreditar em quem somos e a lutar pelos nossos sonhos.








Os meus pais disseram-me que me adoravam tal como eu era; pediram-me para tratar toda a gente com educação e simpatia; incentivaram-me a estudar e a tirar boas notas para ter um bom futuro; salientaram, vezes sem conta, que, se eu me esforçasse, alcançaria os meus sonhos; fizeram-me prometer que nunca desistiria de ser feliz.

Na escola, fizeram-me pintar desenhos de meninos de várias raças de mãos dadas à volta do mundo; obrigaram-me a brincar com todos os colegas, porque devia ser amigos de todos; impunham que as meninas também pudessem jogar futebol connosco, porque nós não éramos mais do que elas e não tínhamos o direito de as excluir; explicaram-me que éramos todos iguais e todos especiais; mais tarde, já faziam com que fôssemos nós a debater o tema da discriminação e todos defendíamos acerrimamente, ainda que sem perceber muito bem a sua dimensão, o princípio da não discriminação; deixaram sempre bem claro, das mais variadas formas, que podia ser o que quisesse, desde que lutasse por isso;

A História, através de episódios como a abolição da escravatura, o reconhecimento de direitos, liberdades e garantias aos cidadãos, a instituição do sufrágio universal e a emancipação feminina, mostrou-me que as mentalidades evoluíram e que, pelo menos do lado civilizado do mundo, a sociedade passou a pautar-se pelo respeito pelos direitos humanos.

Estudei; esforcei-me por ser útil para a sociedade; cumpri as regras; fui correto com as pessoas; guiei-me por valores morais; respeitei os outros; tentei ver para além dos meus preconceitos e perceber as outras culturas; nunca me considerei acima de qualquer mulher só por ser homem; nunca desvalorizei alguém simplesmente por ser pobre; dei amor e amizade; nunca tive vergonha de quem sou; arranjei sempre maneira de acreditar em mim e de lutar pelos meus sonhos. Nem sempre foi fácil, vacilei e falhei muitas vezes, mas, até há quatro anos atrás, nunca tinha perdido a idoneidade.

Hoje: tenho trinta anos; o meu percurso académico é de sucesso; sou saudável; encontro-me num EMPREGO estável, bem remunerado e com grandes possibilidades de progressão; vivo numa boa casa; considero-me culto, inteligente, sociável e humano; os meus amigos e a minha família são essenciais para mim; casei há quatro anos ao abrigo da Lei nº9/2010, de 31 de Maio; sou um apaixonado, pela vida e por ele; ele compreende-me, respeita-me, completa-me e ama-me; o nosso sonho é educar e amar uma criança.

Mas a nossa situação familiar, sermos dois homens apaixonados e casados, não é idónea e, tendo em vista a realização do superior interesse da criança, que, se fosse educada e amada por nós, sofreria um trauma que lhe eliminaria qualquer OPORTUNIDADE de ser um daqueles quebra-preconceitos heróis da Disney, não nos é permitido adotar.

Porque é que, afinal, não posso viver feliz para sempre?"
                                                                                
Carolina Macedo dos Santos

Realidade Utópica



"Caros e Caras Camaradas,
Há cinco anos a esta parte integrei a Juventude Socialista. Tive a felicidade de descobrir amigos para a vida, de experimentar emoções que só aqueles que lutam por causas geracionais sentem e de aprender e ensinar. Também tive desilusões, ora por me sentir por vezes desacompanhando, por me sentir traído ou simplesmente incompreendido. Enfim, tive a oportunidade de crescer enquanto pessoa e, por isso, ganhar a legitimidade de dizer que as juventudes partidárias não têm de ser um covil de oportunistas. Como em tudo na vida, o resultado final dependerá sempre de nós.
Por um feliz acaso do destino, estou hoje em Lourosa, terra de onde sou natural e tenho muitas raízes familiares, a intervir no âmbito de uma das funções mais nobres que se possa conceber: a política. Sim, camaradas, não nos esqueçamos que a nobreza de uma atividade não se mede pela qualidade dos indivíduos que a representam, mas sim pelos resultados que é suposta produzir para os cidadãos.
Enquanto jovens participantes da política local e membros de um movimento de esquerda, desejamos dar cumprimento ao princípio mais básico da nossa ação: transformar para melhorar. E como são complexos os desafios que temos pela frente. A nível local, temos os feirenses acomodados a uma gestão camarária ineficiente, tentacular e pouco transparente. Somos depauperados por impostos municipais altíssimos, extorquidos por uma empresa de distribuição de água, deixados ao martírio de percorrer um concelho com infraestruturas deficientes (veja-se o caso do saneamento e das estradas) e onde a cultura, baluarte máximo da governação local, se resume a duas mega-produções culturais centradas na sede de um município com 213 km quadrados e onde os apoios ao associativismo se revestem com tiques elitistas e propositadamente excluentes. É hora de dizer não e nós temos a obrigação de dizer chega!
Se falarmos da política nacional e europeia, lateja-nos o sangue nas veias. Enquanto “netos” de Abril, temos a plena noção de ter nascido numa boa altura para sermos crianças, mas numa péssima altura para sermos adultos. Não por se ter entrado numa guerra fratricida, num desastre natural ou epidemiológico, mas por opções políticas, hoje conhecidas por neoliberais, que têm reduzido o ser humano a uma mera peça de uma engrenagem, fazendo de qualquer um de nós, um meio ao serviço de um fim que não é o desejado pela maioria da população mundial.
Sim Camaradas, estão a destruir o Sistema Nacional de Saúde, o Sistema Público de Educação e a abrir fileiras para os sistemas privados de pensões, não porque tenha que ser, mas porque assim o querem. Privatizaram monopólios naturais que contribuíam positivamente para o Orçamento de Estado, isto é, para todos nós, e para cúmulo da estupidez dogmática que os rege, têm entregue estes ativos estratégicos a empresas sob tutela do Partido Comunista Chinês.
Depois da eletricidade, dos combustíveis, dos aeroportos, dos Correios, das estradas e até do lixo, estão a afiar as facas para a próxima grande traição ao país e ao povo: a venda das Águas de Portugal, da TAP e, muito em breve, da Caixa Geral de Depósitos.
Esta é a maneira de agirem, eliminam todas as possibilidades do povo agir, através dos seus eleitos, nomeadamente pela economia, para que possam dizer do alto dos seus cargos milionários e nomes pomposos: “isto sempre foi assim e é uma fatalidade que continue a ser.”
Quero-vos aqui transmitir, deste nosso humilde encontro, que já os senhores diziam isso aos seus servos e os esclavagistas aos seus escravos, no entanto todos eles acabaram por perceber que nós somos mais do que eles e um dia diremos NÃO, um dia diremos BASTA!
Criaram a ilusão coletiva de que o sistema era extraordinário e não o devíamos contestar, porque todos tínhamos a possibilidade de ser “isto ou aquilo”, ocultando a dura realidade de que num sistema competitivo só alguns chegaram ao topo, dada a sua natureza hierárquica. Mas foram mais longe, criando a lengalenga do empreendedorismo; “se nos esforçarmos muito, de certeza que lá chegaremos” e, mais uma vez, empanturraram-nos com meia dúzia de exemplos de sucesso e varreram para debaixo do tapete todos os milhares de casos de insucesso.
Camaradas e amigos, não tenhamos dúvidas. Não somos contra o lucro. Somos contra o empobrecimento das classes trabalhadoras, em favorecimento de lucros individuais e desmesurados. Note-se que vivemos num mundo onde as 85 pessoas mais ricas controlam uma fortuna correspondente aos recursos disponíveis para mais de metade dos pobres de todo o mundo. A tendência é para o agravamento, sobretudo com as políticas que estão a ser seguidas, dado o carácter centrípeto da acumulação de riqueza. Por isso, é preciso dizê-lo com clareza, quem está a procurar a desordem social, quem está a promover a ruptura e a desobediência civil, não são os movimentos de esquerda, mas um conjunto de neo-conversadores, completamente lunáticos, que tomaram de assalto as instituições europeias e americanas desde a década de 80 do século passado e almejaram um vasto número de correligionários para os diversos países sob sua influência, invadindo e matando, sempre que algum chefe-de-estado, respeitando a vontade do povo, não se subjugasse aos seus interesses.
Nós somos a linha da frente que terá de demonstrar factualmente o que está à vista de todos, ou seja, que o Mercado não resolve tudo, pela sua própria natureza amoral e único fim da procura individual do lucro. Temos de dar o salto civilizacional necessário para provar que não é entrando numa correria louca de uns contra os outros, auto-intitulada competição, destruindo os recursos naturais cada vez mais escassos, que vamos progredir. 
Está a chegar a hora em que teremos de dizer que a mão-de-obra não é uma mercadoria qualquer, porque o ser humano não tem preço. Tem dignidade!
É preciso abandonar a economia dos mercados e da competição e a abraçar a economia ética e da cooperação, uma economia de homens e mulheres iguais e conscientes do seu papel no planeta.
É preciso relembrar que aquilo que caracterizou o progresso do ser humano, o progresso técnico, fez-se à custa de homens e mulheres sábios, ávidos de conhecimento e desejosos de ver prosperar a sua espécie.
Camaradas e Amigos, é preciso compreender que muitos antepassados sofreram, lutando por princípios que hoje damos como adquiridos. Por isso convém nunca esquecer que a palavra de ordem será desobedecer, se continuarem a levar-nos para o precipício da pobreza, da exclusão e da desigualdade."
Daniel Gomes


A realização de um sonho...
Muitos diziam que nunca seria capaz, muitos outros manifestavam um apoio hipócrita, não acreditando na mesma medida. 
Aqueles que sonharam comigo, são aqueles que hoje abraçam esta associação e se podem dizer Presidentes Norte do Concelho, porque o somos verdadeiramente. Que a nossa Utopia seja levada avante, porque juntos conseguimos ser mais, maiores e melhores.
Adoro-vos crianças*








"Ela é perfeita, mas não sabe



Geralmente, eu chego em casa cansado. Jogo minhas ROUPAS pelo chão do quarto e sento no sofá com aquela cara de acabado. Ela chega, me grita atenção e fala como uma doida de como foi seu dia. Eu fico entre um “uhum” e outro. Entre uma risada e outra. Mas fico com olhos e ouvidos bem atentos, como um menininho ouvindo uma história de uma heroína que salvou a cidade e ainda lembrou de passar no mercado para comprar meu iogurte predileto.

Ela me faz massagens quando eu peço. Mas só aceita fazer caso eu prometa fazer nela também. Ela trabalha, estuda, inova em seu visual, malha, prepara a comida e ainda arruma tempo para me amar e me pedir para levá-la ao cinema. Às vezes, eu penso como é louco o amor. No começo, eu passava noites em claro só para descobrir a melhor forma de conseguir ter um encontro com ela. E, hoje, ela é quem me convida. No primeiro encontro, eu passei quase duas horas inteiras me arrumando. Coloquei minha melhor roupa e me encharquei com meu melhor perfume só para agradá-la. Hoje, ele me acha lindo de moletom ou suado após o futebol.

Ela me espera. Ela fica ansiosa para me ver e me liga só para dizer que está com saudades. Ela diz que ama e que morre de tesão por mim. Ela me faz carinhos e arranhões que nunca tive e me beija o corpo inteiro. Quando briga comigo por ciúmes é por medo de me perder.

Ela é perfeita, mas não sabe.

O meu lado possessivo até acha isso bom porque no dia que ela perceber que ela é dez mil vezes melhor do que qualquer mulher nesse mundo, vai querer outro cara dez mil vezes melhor do que eu.

E há vários caras perfeitos por aí.

Mas não sei como, ela se encantou por minha barba mal feita, por minhas piadas sem graça e por meus olhos cansados.

Bendita a sorte a minha.

Até hoje, não sei o que falei para ter roubado a atenção dela. E, se um dia descobrir, falarei o dia inteiro. Trato-a como uma rainha tendo a certeza de que não sou merecedor de um lugar em teu altar. Mas me esforço tanto que ela acha graça até das minhas imperfeições.

Você já parou para pensar na sorte que tem em ser o sonho da mulher dos seus sonhos?"

Se alguém encontrar um homem com este estilo de pensamento, por aí, perdido na rua, que me avise por favor... sou solteira e boa rapariga (pelo menos, acho que sim :p )


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggH0t4cdZgKyCEvqygZfrA2_HfWBqaDWW1CYviGXPdzwS2b_efa8Kq734E-bLTgUplGf5UeLb-uC2X6tQx0ijxlQ1hZBHjGaLrZnLS5sgrmH0nx8zqh0GkQiUFCtoay0fS15to8PhqNWE/s1600/tumblr_lb3qhhU2qe1qajjdco1_500_large.jpg

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

"Senhores Ministros:

Tenho 86 anos, e modéstia à parte, sempre honrei o meu país pela forma como o representei em todos os palcos, portugueses e estrangeiros, sem pedir nada em troca senão respeito, consideração, abertura – sobretudo aos novos talentos – e seriedade na forma como o Estado encara o meu papel como cidadão e como artista.
Vivi a guerra de 38/45 com o mesmo cinto com que todos os portugueses apertaram as ilhargas. Sofri a mordaça de um regime que durante 48 anos reprimiu tudo o que era cultura e liberdade de um povo para o qual sempre tive o maior orgulho em trabalhar. Sofri como todos, os condicionamentos da descolonização. Vivi o 25 de Abril com uma esperança renovada, e alegrei-me pela conquista do voto, como se isso fosse um epítome libertador.
Subi aos palcos centenas, senão milhares de vezes, da forma que melhor sei, porque para tal muito trabalhei.
Continuei a votar, a despeito das mentiras que os políticos utilizaram para me afastar do Teatro Nacional. Contudo, voltei a esse teatro pelo respeito que o meu público me merece, muito embora já coxo pelo desencanto das políticas culturais de todos os partidos, sem excepção, porque todos vós sois cúmplices da acrescida miséria com que se tem pintado o panorama cultural português.
Hoje, para o Fisco, deixei de ser Actor… e comigo, todos os meus colegas Actores e restantes Artistas deste país – colegas que muito prezo e gostava de poder defender.
Tudo isto ao fim de setenta anos de carreira! É fascinante. Francamente, não sei para que servem as comendas, as medalhas e as Ordens, que de vez em quando me penduram ao peito?
Tenho 86 anos, volto a dizer, para que ninguém esqueça o meu direito a não ser incomodado pela raiva miudinha de um Ministério das Finanças, que insiste em afirmar, perante o silêncio do Primeiro-Ministro e os olhos baixos do Presidente da República, de que eu não sou actor, que não tenho direito aos benefícios fiscais, que estão consagrados na lei, e que o meu trabalho não pode ser considerado como propriedade intelectual.
Tenho pena de ter chegado a esta idade para assistir angustiado à rapina com que o fisco está a executar o músculo da cultura portuguesa. Estamos a reduzir tudo a zero… a zeros, dando cobertura a uma gigantesca transferência dos rendimentos de quem nada tem para os que têm cada vez mais.
É lamentável e vergonhoso que não haja um único político com honestidade suficiente para se demarcar desta estúpida cumplicidade entre a incompetência e a maldade de quem foi eleito com toda a boa vontade, para conscientemente delapidar a esperança e o arbítrio de quem, afinal de contas, já nem nas anedotas é o verdadeiro dono de Portugal: nós todos!
É infame que o Direito e a Jurisprudência Comunitárias sirvam só para sustentar pontualmente as mentiras e os joguinhos de poder dos responsáveis governamentais, cujo curriculum, até hoje, tem manifestamente dado pouca relevância ao contexto da evolução sociocultural do nosso povo. A cegueira dos senhores do poder afasta-me do voto, da confiança política, e mais grave ainda, da vontade de conviver com quem não me respeita e tem de mim a imagem de mais um velho, de alguém que se pode abusiva e irresponsavelmente tirar direitos e aumentar deveres.
É lamentável que a senhora Ministra das Finanças, não saiba o que são Direitos Conexos, e não queiram entender que um actor é sempre autor das suas interpretações – com direitos conexos, e que um intérprete e/ou executante não rege a vida dos outros por normas de "excel" ou por ordens “superiores”, nem se esconde atrás de discursos catitas ou tiradas eleitoralistas para justificar o injustificável, institucionalizando o roubo, a falta de respeito como prática dos governos, de todos os governos, que, ao invés de procurarem a cumplicidade dos cidadãos, se servem da frieza tributária para fragilizar as esperanças e a honestidade de quem trabalha, de quem verdadeiramente trabalha.
Acima de tudo, Senhores Ministros, o que mais me agride nem é o facto dos senhores prometerem resolver a coisa, e nada fazer, porque isso já é característica dos governos: o anunciar medidas e depois voltar atrás. Também não é o facto de pôr em dúvida a minha honestidade intelectual, embora isso me magoe de sobremaneira. É sobretudo o nojo pela forma como os seus serviços se dirigem aos contribuintes, tratando-nos como criminosos, ou potenciais delinquentes, sem olharem para trás, com uma arrogância autista que os leva a não verem que há um tempo para tudo, particularmente para serem educados com quem gera riqueza neste país, e naquilo que mais me toca em especial, que já é tempo de serem respeitadores da importância dos artistas, e que devem sê-lo sem medos e invejas desta nossa capacidade de combinar verdade cénica com artifício, que é no fundo esse nosso dom de criar, de ser co-autores, na forma, dos textos que representamos.
Permitam-me do alto dos meus 86 anos deixar-lhes um conselho: aproveitem e aprendam rapidamente, porque não tem muito tempo já. Aprendam que quando um povo se sacrifica pelo seu país, essa gente, é digna do maior respeito… porque quem não consegue respeitar, jamais será merecedor de respeito!
Ruy de Carvalho"

http://www.escsfm.com/wp-content/uploads/2013/02/ruydecarvalhoslide.jpg

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

É dando que se é 2.0


"De todas as viagens que faço, sítios por onde passo, momentos que vivencio, só fazem sentido quando o afeto existe, quando as presenças marcam, quando os rostos deixam de ser apenas rostos e passam a ser mais uma experiência de maturidade na minha vida.
A experiência, para mim, é simplesmente este gesto de memórias vivas que todos os dias marcam os ponteiros do meu relógio 'solar'".
V.

"Gostei muito de te conhecer, ainda mais sendo neste retiro, tão intenso e que tanto nos ensinou!
Há que ter coragem para vir a estes fins-de-semana, para seguir o chamamento de Deus e ir em missão, para fazer outra missão dia-a-dia, até para cantar os parabéns de pijama :)
Espero ver-te outra vez, neste espírito!
Um grande abraço,"
G.

"Olá Ritinha!
Sabes, és uma pessoa bastante genuína, com um sorriso fácil e isso marca-te pela positiva.
Espero poder conhecer-te melhor porque este nosso primeiro encontro foi mesmo muito bom!
Beijinho bem grande da tua amiga,"
M.

"Querida Rita,
Que esta experiência que começou com 8 estranhos a caminho do Telhal e acabou num fim-de-semana espetacular se repita!
Ter a oportunidade de conhecer pessoas extraordinárias como o nosso grupo é algo incrível.
Espero que dias como estes nunca esgotem e partilhemos muitas e muitas mais gargalhadas!
Muitos Beijinhos e xi-coração.
Até à próxima sessão"
V.

"Olá Rita,
Eram, aproximadamente, 06.30h, de Sábado, quando conheceste esta personagem...!!!
Obrigado por ter tido a oportunidade de conhecer uma pessoa como tu... calma, tranquila, e muitas outras coisas mais :)
Espero que nos voltemos a encontrar, ou por cá, ou por terra Africanas!!!
Um forte abraço,
P.S.: Desculpa qualquer coisinha"
D.

"Olá Rita, está tudo bem contigo?
Foste uma agradável surpresa assim como este fim-de-semana!
Para mim é difícil dividir o quarto com alguém e conseguir dormir, e contigo foi muito fácil, agradeço-te por isso.
És uma pessoa calma, serena, atenta! Gosto muito de te conhecer, e não gostei porque fazes parte do presente e não do passado.
Espero que sejas sempre assim, a dar valor às pessoas que estão à tua volta. Desta tua nova conhecida com quem podes contar,"
P.

"Não são necessárias muitas palavras quando o amor nos ilumina e conduz. Vive essa libertação interior e a vida terá todo o sentido em plenitude.
Com toda a ternura do Amor,"
Padre P.

É, verdadeiramente, "Dando que se é", Irmão Gabriel, dou-te toda a razão.
Dos melhores fins-de-semana de sempre*



https://lh6.googleusercontent.com/-JTvaZYIYh6w/TYom99JkxRI/AAAAAAAAE7M/1yoMU0OH6OY/s1600/tumblr_lhaojmqfFP1qeq31ko1_500.jpg

É dando que se é* 1.0


Não pensem, meus caros e parcos leitores, que a minha ausência deste meu espacinho à beira da Internet plantado se deve a falta de motivação, falta de tempo, falta de vontade ou falta de outra coisa qualquer que poderia servir como justificação. Não se deve a nada disso, a falta de nada, mas ao acréscimo do que não devia ser acrescentado.

Filosófico, hum?

Vá...
A verdade desta minha ausência prende-se com o facto do Constantino - o meu novo amigo - ainda não se ter ido embora e gastar muito do meu tempo e da minha energia.
E depois fico eu sem saber, já que o Constantino me causa demência (física e mental), se já é a hora de vir para o blog falar do sentido da vida, das coisas que eu não fiz e que não poderei fazer, da alimentação que agora faço, das metamorfoses corporais, dos pensamentos menos bons, mas também de todas as descobertas altamente altamentes que tenho feito, ou se vou esperar até ter de usar uma dose maciça de tratamentos intravenosos para expulsar o Constantino da sua pretensão de me assaltar as partes íntimas.

E se não perceberam nada deste post, não se preocupem... em breve, esclareço-o (ou, por minha vontade, fica-se só por aqui).

Muito obrigada por este momento online menos bom ;)



http://clinicadentariamariluz.pt/wp-content/uploads/2013/12/cancro.png



*Frase altamente significativa do Irmão Gabriel!

domingo, 9 de novembro de 2014

Sociedade contemporânea



Eu não me considero uma pessoa de muitos atritos ou que se chateie com muitas coisas - para além do facto de andar sempre nervosa com alguma coisa, mas meu e não dos outros - e por isso mesmo acho bastante digno fazer um post sobre este assunto porque é algo que, de facto, ainda não consegui perceber na nossa sociedade.
E é o quê? - perguntam vocês.
São as tão aclamadas e conhecidas por todos: Discotecas Ambulantes!

Sim, aqueles carros que andam com os vidros abertos e a música nas maiores alturas e quando vocês, tranquilos da vossa vida, andam por aí a pé têm de ouvir a playlist dos outros nos sítios mais estranhos possíveis.

Vão a descer uma rua e lá passa por vocês um típico:


Dois carros à frente, lá está o tipo do Kizomba:


E descem um pouquinho mais e chega o Rapper:


E, claro, que não podia faltar o sambódromo:


E, obviamente, o fã dos Carreiras:


Quando é que as pessoas vão entender que os rádios dos carros não servem para pôr o volume no máximo e abrir os vidros, mas para colocar num volume apropriado à audição do sujeito e com os vidrinhos fechados?
Uma pessoa não é obrigada a andar na rua e a ouvir 50.000 músicas apenas porque sim.

E nem é que isto me incomode, de todo!
Mas achava eu, na pura da minha ignorância, que este tipo de coisas eram só tipicas dos mitras da zona e não da população em geral.
Anda tudo surdo é o que é!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ressurgir


"We Have Today, We Have the Right Now & We Can Hope for Tomorrow" 

Essa é que é a verdade, hoje vale por muito e temos de ser felizes todos os dias. Quem sabe amanhã não desaparecemos como que por magia...


http://pmcdeadline2.files.wordpress.com/2014/03/logo_-onair_resurrection_57778_302__140307200731.jpg