quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Vento



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Ninguém soprou a nosso favor. Honestamente, acho que não precisávamos. Precisávamos só que tu próprio quisesses soprar a nosso favor e tudo daria certo... eu queria que tudo tivesse dado certo!

Nem sei o que dói mais: saber que tinha tido tempo de não sentir por ti mais do que o que sinto por qualquer outro amigo meu ou ter acreditado em ti quando dizias que gostavas de mim.
Nunca gostaste de mim como eu gosto de ti. E hoje percebo isso.

Lembro-me de uma vez uma pessoa me ter dito que numa relação nunca é 50:50, há sempre um que gosta mais e, quando se envolvem, um ama e o outro deixa-se amar. Achei ridículo. Na altura apeteceu-me seriamente espetar-lhe uma valente bofetada na cara e dizer para parar de ser estúpido - como era sempre, aliás -, mas hoje entendo perfeitamente o que queria dizer. Eu também gosto de ti muito mais do que o que poderias gostar de mim, mas acho que não me importava com isso... tenho a certeza que, numa eventual relação, eu seria a que amaria mais, mas acho que não me importava com isso...

Como saber, agora, se hei-de desistir de ti por completo ou apenas deixar o tempo fluir como tu queres? Como saber, agora, se hei-de parar esta dor de pensar, a dor de não saber o que fazer mais ou apenas dar-te o tempo por que clamas? Como saber, agora, se, de facto, havemos de ter alguma coisa ou se isto é só fogo de vista?

Não sei se tenho tempo para te dar, não sei se temos tempo para nos dar um ao outro, não sei se o tempo conspira a nosso favor e não sei quanto tempo vou demorar até deixar de sentir o que sinto... e, no entanto, podiamos ter aproveitado tão bem o tempo.
Acho que agora já estamos fora de tempo e não temos tempo para nada... fico triste, dói-me no peito, chego a pensar que me apetece chorar se não fosse tão estúpido chorar por ti. 

Acho-te um parvo, um insolente, és tão sem noção - como eu costumo dizer -, acho-te um anormal, um puto, um inconsciente, um bocado fora do mundo e da vida, és tão estranho, tão não-normal, tão não-próprio da vida... e eu gosto tanto de ti com todos os defeitos que eu não gosto em ninguém!

Sem mais demoras tenho de mentalizar-me que qualquer coisa que possa ou pudesse existir entre nós extinguir-se-ia tão rápido como surgiu a nossa aproximação.
Gosto tanto de ti... e tu fazes-me tão f*cking mal!!

Nem o vento sopra a nosso favor...

Água...


... é vida!

Não há nada mais revitalizante do que um duche quente, não deve haver melhor coisa na vida!

Água, só quero água e nada mais que água.


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Puro amor, água e nada mais que isso*

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Vício, Adoração



"amo-te tanto mas hoje tenho de levar o carro ao mecânico, as rodas fazem um barulho estranho, não deve ser nada mas é melhor prevenir, amanhã prometo que vamos ver que tal se come naquele restaurante novo junto à rotunda, e depois levo-te ao cinema, ai não que não levo, 
amo-te tanto mas hoje tenho de ver o treino do miúdo, o treinador ligou e disse-me que temos craque, o nosso menino a jogar como gente grande, vê lá tu, quando chegar com ele vê se tens prontinha aquela comida que ele adora, o puto merece, ai não que não merece,
amo-te tanto mas hoje tenho de ficar até tarde no escritório, há aquele projecto do estrangeiro para fechar, está aqui tudo perdido de nervos, não sei se aguento, daqui a pouco ligo-te para saber como vai tudo, o miúdo e as coisas aí em casa, agora tenho de ir mostrar a esta gente toda como se trabalha, ai não que não tenho, 
amo-te tanto mas hoje tenho de me deitar cedo, amanhã é aquela reunião importante de que te falei, se conseguir o cliente vamos ser tão felizes, aquela casa, o carro novo, quem sabe?, só tenho de o conseguir convencer, tenho tudo prontinho na minha cabeça e nada pode falhar, vamos ser ricos, é o que é, ai não que não vamos,
amo-te tanto mas hoje não estás, cheguei à hora combinada para te levar a jantar e tu não estás, o miúdo também não, deve estar no treino, deixa-me cá ligar, ninguém atende, nem tu nem ele, provavelmente deves estar a preparar alguma, sempre foste tão assim, cheia de surpresas, daqui a nada entras pela porta e dizes que me amas, ai não que não dizes,
amo-te tanto mas hoje tenho de assinar este papel, olho-te e peço-te perdão, prometo-te que não vai haver mais mecânicos nem treinos nem clientes estrangeiros nem reuniões entre nós, garanto-te que te quero acima de tudo, olho-te mais uma vez nos olhos e procuro acalmar o que te dói, mas tu só dizes para eu assinar e eu assino, as mãos tremem e até já uma lágrima caiu sobre elas, o nosso filho quando souber vai chorar como um menino pequeno outra vez, o nosso craque, podias ficar pelo menos pelo nosso craque, ou pelo menos por mim, para me manteres vivo, Deus me salve de não te ter comigo, sou uma impossibilidade se não te tiver para gostar, ai não que não sou,
amo-te tanto mas hoje não tenho nada para fazer, a casa escura, um silêncio vazio e nada para fazer, apenas esperar que te esqueças de mim e me voltes a amar, e eu amo-te tanto, ai não que não amo."
Pedro Chagas Freitas

Vocês sabem aquela música que vocês ouvem e adoram e depois vos apetece ouvir umas 300 mil vezes seguidas até enjoarem?
Ou aquela sobremesa que provaram e agora vos apetece comer sempre até ficarem mal dispostos só porque sabe bem?
Ou aquela pessoa que vocês adoram de morte e acham linda de morrer e vos apetece ficar a pensar nela o tempo todo até se acharem autênticos palhaços?

Eu estou completamente e inteiramente viciada na escrita do Pedro Chagas Freitas!!
Podia casar-me com ele, podia ler os textos dele a noite inteira sem dormir. A única coisa que tenho a dizer sobre ele é que ele foi feito para mim e não sabe disso... que injustiça!
Ai não que não foi ;)

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Dias





"Que o amor te encha o peito dia após dia,
Que os momentos se mantenham para a eternidade,
E que as palavras nos embalem os segredos cheios de verdade...
Que a cor seja uma,
Que o significado seja múltiplo,
E que o sangue nos una
Num amor eterno!!

Agora vai traduzir :p

A tua Barbie,
Rita Tavares 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Mulher Marcante


"A verdade é que se pode reconhecer uma mulher marcante a quilómetros de distância. Sem precisar sentir o perfume forte ou ver o batom vermelho. A mulher marcante dispensa acessórios, é completa em si mesma. Não precisa anunciar-se, por que tem o dom de não passar despercebida. A mulher marcante nunca pretende incomodar, não gosta de provocar a inveja alheia. Um olhar de despeito não torna o seu dia mais alegre, pelo contrário, é-lhe indiferente. A mulher marcante sabe bem do seu poder, por isso consegue admirar tranquilamente a beleza alheia, elogiar a grandeza de outrem sem sentir-se diminuída. Vez ou outra sai bem vestida e bem maquilhada, mas por trás daquilo tudo ainda exala um aroma de naturalidade que encanta. Cultura a beleza porque gosta, mas definitivamente não precisa. A sensualidade está presente, mas não se pode dizer de onde vem.
A mulher marcante é, sobretudo, subtil. Ela não grita aos quatro ventos a própria virtude, ela não precisa humilhar outras mulheres ou provocar os ex-namorados. Ela realmente faz toda a diferença. Ela sabe ser dispensada com um ar sensato que faz qualquer galã sentir-se um idiota. Ninguém jamais a abandona sem que se arrependa amargamente para o resto da vida e ela guarda um encanto que não deixa espaço para críticas maldosas. Ela é do tipo que não quebra promessas e não omite os próprios defeitos. Ela aceita-se e nunca se desculpa por ser quem ela é. Ela compreende a efemeridade das coisas e das pessoas, mas recusa-se terminantemente a ser efémera. E não poderia ser, mesmo que quisesse, porque ela sempre vem para ficar. Mesmo depois que vai embora, de alguma forma ela fica, porque é do tipo de mulher que não precisa fazer-se presente para ser lembrada.
A mulher verdadeiramente marcante nunca se diz melhor que as outras, embora em muitos aspetos seja. Ela guarda os seios bem guardados numa blusinha discreta, em vez de espremê-los num sutiã menor que o seu manequim.
A mulher marcante não se importa de ter gostos peculiares. Ela não segue tendências, mas também não persegue a originalidade a todo custo. Ela não tem vergonha (nem orgulho) de dizer que gosta do que ninguém gosta, ou que gosta do que todo mundo gosta. A opinião alheia nunca é um problema para ela, porque, verdadeiramente, ela basta-se. Sem petulância e sem egoísmo, ela basta-se. E por isso mesmo ela não sente necessidade de falar de si mesma, quase nunca.
Esse tipo de mulher sofre constantemente com a inveja alheia, embora, na maioria das vezes, nem sequer se dê conta. Ela ocupa-se em tornar-se alguém melhor e superar os próprios limites, gosta tanto de distribuir bons sentimentos que os sentimentos ruins passam despercebidos diante dos seus olhos. E isso torna-a, de certo modo, inatingível. Embora não queira e não precise incomodar, ela incomoda. E muito. Desperta, na verdade, uma enorme curiosidade em torno do que a faz tão atraente. Pouca gente entende. Não se sabe qual é o traço que chama tanta atenção, ninguém consegue identificar a virtude que a torna tão marcante. Mulheres marcantes são, sobretudo, raras.
É curioso: Quanto mais ela se esconde, mais evidente fica. Quanto mais neutra procura ser, mais marcante se torna. Leveza é o seu sobrenome, mas a sua presença pesa como nenhuma outra."
Nathali Macedo

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Tamagotchi



Que o sonho te leve para onde nasce o Sol,
Que o espírito te eleve para onde a luta é maior
Que a aventura seja tomada em prol
Daquilo que achas melhor
Que a aventura te encha o peito
De felicidade e amor
E que encontres o respeito
O orgulho, a admiração
Que sintas a preceito
O aperto que deixas no coração
Que a maluquice não tenha jeito
E que o tempo passe como um relâmpago, um trovão
Que voltes num instantinho
Para junto de nós.
Até lá,
Fica o bater ansioso do coração
A recordação da tua voz
Nunca uma despedida
Em breve estarás cá,
Que a aventura comece, Angelinha,
Até já!




Revitalizante



Sabem aqueles champôs que fazem anúncios publicitários a dizer que são mega revitalizantes e deixam o cabelo com personalidade e vida?

O que eu tenho a dizer a esses champôs é: se eu dou mais vida ao meu cabelo, ele mata-me durante a noite sem que eu me aperceba sequer!

A Merida, do Brave Indomável, é a minha melhor amiga nestas questões do cabelo como ela... indomável:




Dia Normal



O que seria de esperar de um dia normal com um exame de Época de Recurso para fazer, a única oportunidade, aliás, que tive para fazer a cadeira:

  • Acordar a horas;
  • Fazer o exame;
  • Fazer a mala;
  • Voltar para casa.
Mas como todos os dias que são programados para serem normais se revelam uma autêntica caixa de Pandora, os meus dias normais não podiam ser exceção.
Até acordei a horas, o que é de admirar, até cheguei a tempo ao exame, o que é mais de admirar, mas fiquei logo a saber que podia ter passado na frequência de início se não tivesse sempre a cabeça no ar e não tivesse deixado uma folha inteira com perguntas para responder por não ter visto essa folha. Só o primeiro ponto.

Nada melhor do que combinar um almoço com a afilhada, numa proximação intimista, partilha de segredos, gostos e "não-gostos"... mas conheci um monte de pessoas nesse almoço.
Um almoço "pelas redondezas" acabou numa ida ao shopping, numa descoberta de mundos e fundos, num envolvimento com pessoas novas, completamente desconhecidas e que me fizeram sentir em casa longe de casa. 

Uma visita pela cidade - agora minha - onde, ao ver o contentamento na cara daqueles que a viam pela primeira vez, voltou todo o friozinho na barriga que senti quando, eu própria, avistei Coimbra pela primeira vez. Toda a sua magia de novo, o peito cheio de orgulho ao mostrar um território no qual já me sinto confortável e uma vontade imensa de querer mais e mais, fez com que o cansaço não pesasse, com que a energia não esgotasse, com que a vontade não cesasse e com que eu perdesse 2 comboios!

A verdade é que toda a carga emocional que Coimbra acarreta me fez perceber que a amo muito e que a amo cada vez mais a cada dia que passa, que é o meu porto seguro e o meu refúgio, que é o sítio onde eu dou as maiores cabeças e onde vivo os melhores momentos da vida, o sítio que me faz querer chorar de dor, de cansaço, de angústia e onde me rio à gargalhada, onde sinto a euforia, onde batalho mais, onde vivo os melhores dias da minha vida. 

Coimbra ensinou-me que não há dias normais, todos os dias são uma surpresa, todos os dias acontece o impensável, "qualquer dia, o dia chega" e o inalcançável alcança-se em segundos.

Que passemos muitos mais dias normais, afilhada do meu coração <3 div="">



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Cor



Há muito pouca coisa que eu desejo de verdade e a maioria das coisas que eu desejo são os típicos clichés ditos pelas concorrentes a "Miss qualquer coisa", mas a realidade é que a minha vida consegue ser mesmo assim simples, simples para me permitir desejar clichés com todas as forças que tenho, simples para me permitir lutar por uma vida que eu considero melhor, simples para me permitir desistir daquilo que me faz mal com a cabeça erguida mesmo que o resto do Mundo me pise e me achincalhe, porque a minha vida é assim, simples ao ponto de deixar que estas coisas aconteçam. Talvez seja mesmo isso que a torne única.

É claro que se eu pudesse construía uma centena de hospitais e escolas públicas com acessos facilitados para que toda a gente do mundo tivesse as mesmas condições em termos literais e de saúde, com comida quase de graça. Se eu pudesse, é claro que acabava com a fome no mundo, tentava acabar com a guerra fazendo as coisas de maneira diferente para que, simplesmente, não houvesse qualquer motivo para haver guerra. Mas é claro que o Euromilhões não sai a pessoas que têm estes ideais. Porque os meus ideais não são só comprar um carro, acabar o curso, viajar pelo mundo, comer à fartasana e ter monopólio suficiente para comprar a roupa de que eu gosto... o bom gosto está lá, o dinheiro é que não!

Por isso, como estas coisas são só ideais que permanecerão na minha cabeça, nunca alcançáveis, nunca permitidos que se tornem realidade - até porque quando já não houvesse motivos para haver guerra, as pessoas iam lutar por nada, iam lutar porque já não havia motivo para lutar e o mundo era muito melhor quando se lutava com armas de fogo, canhões e bombas nucleares. É a condição humana, o instinto animal que nos faz lutar em vão - tive de baixar a minha própria fasquia e agora só desejo que as pessoas sejam capazes de ver a vida como eu a vejo.

E não vou estar aqui com muitas coisas, clichés, poesia, lições de moral, frases inspiradas em Ghandi ou Mandela, vou dizer só mais apenas que me entristece saber que a maior parte das pessoas não vê a vida com bons olhos ou simplesmente olha para ela como uma condição natural em que o único fim é morrer. Apesar de eu ter plena consciência dessa condição biológica e do meu próprio fim, não é essa a vida que eu quero para mim. Não quero que a minha vida seja "uma condição natural com fim à vista". Se eu tiver de fazer alguma coisa pela minha vida, vou fazer exatamente isso: alguma coisa. E mesmo que essa coisa seja uma autêntica bosta, pelo menos fiz alguma coisa, não vou morrer "em vão".

Filosofias à parte - já deu para ver que tinha muito pano para mangas - vou deixar a paz no Mundo, a extinção da fome, o fim da guerra, a felicidade das crianças, a alegria dos últimos dias dos idosos para quem de mais poder que eu e somente desejar a todos que vejam as cores que passam por nós de vez em quando sem que reparemos mesmo nisso... as cores! Simplesmente isso.




Gostava que fossemos todos atrasados mentais, num beco desconhecido, com orelhinhas de cão e pernas cruzadas, sorriso na cara, olhos abertos, coração palpitante a proferir "é mais uma aventura".

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Soco na cara



Estão a ver aquelas pessoas para as quais vocês olham e dizem "este aqui, só se for engenheiro de obras feitas, não há qualquer outra profissão que se lhe encaixe".
Ou aquelas pessoas em que é mais do género: "estás a estudar o quê?! Não tens vocação nenhuma para isso!"

Deixem-me dizer-vos quantas pessoas deste géneros (ambos os géneros) existem numa única turma de Psicologia. Meus caros, não basta mandar umas postas de pescada a dizer: "ah e tal que o curso de Medicina devia ter uma entrevista vocacional para aprovação de alunos no curso.". Não era só o de Medicina... não era só o de Medicina.

Pior do que isso, só mesmo ter perfeita noção de que muitas dessas pessoas vão ser psicólogas mais rapidamente do que eu!! É a dor!!


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P.S.: acho que a página de facebook Disney Ironica foi feita exclusivamente para mim... adoro *-*

Mentalmente



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Com pormenores e tudo!!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Lipton Ice Tea



Permitam-me um post um bocado mais indignado, mas eu não consigo perceber muito bem qual é que é esta mania toda recente de beber chá!
Será que a população em geral sabe que o chá não é novidade nenhuma?

Ainda me lembro bem do tempo em que ia ao supermercado e os únicos sabores de chá que existiam eram os básicos: cidreira, camomila, tília, chá verde, chá preto e cavalinha.
Na época da mania das dietas, apostaram nos chás - e muito bem - e apareceu toda a gama de chá "cuidado que faz efeito": para dormir, para perder calorias, para perder calorias a dormir, para perder calorias a caminhar, para caminhar, para o ácido úrico, para o colesterol, para os diabetes, para os hiperativos, para os ansiosos, para os bebés, para os alérgicos ao leite, para os com vontade de beber chá, para os que não tinham vontade de beber chá.
Lembro-me, ainda melhor, do tempo em que, se queria beber chá de outro sabor, tinha de ir à rota dos chás ao Porto e o único mais diferente que havia - para além do chá inglês que ainda era um bocado caro - era o chá de pétalas de rosa branca e perpétua roxa e não era assim tão bom quanto isso.

Não sei se as pessoas sabem também, mas a atratividade e magia britânica também não é uma moda recente. Já antes de eu nascer havia os fãs britânicos e os respetivos haters, as minhas viagens mentais infantis já se passavam em Londres, o "British Accent" não é sexy só de agora!

Então não percebo qual é esta mania toda das pessoas serem britânicas em Portugal e haver uma autêntica Rota dos Chás em todos os supermercados a preço de pão recesso! E é chá de toda a maneira e feitio, de todos os cantos do mundo, de todas as qualidades, de todos os sabores. Basta estalar os dedos e um novo chá sai no mercado... e há chá de tanta coisa que, daqui a nada, mais dia menos dia, com toda a moda que anda por aí, já fazem "Chá de Praxe, made in ULusíada, (cuidado com os riscos, pode ser fatal)"

E não é que eu me importe com a moda do chá ou de coisas britânicas... para mim, desde que não se comece a conduzir à direita, tudo o que é chá e britânico cai-me no estômago que nem chocolates no Natal! 
Mas, por favor, parem lá de fingir que já bebem chá desde que nasceram e que o interesse não é nada de nada repentino como a venda de chás no Pingo Doce...


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