sexta-feira, 3 de maio de 2013

Serenata Monumental



"Não me interpretes de forma errada: é com o maior orgulho que uso as tuas vestes. Mas, sinceramente, arrepia-me da mesma forma a tua imagem ao luar sobre o Mondego. Acredito quando te digo que o sol de Coimbra é diferente do sol do resto do mundo. (...) Sinto como se todos os dias fossem o último, e a saudade - que nos obrigas a aprender - estivesse ao virar da esquina. Aprendi a admirar-te porque, para o bem ou para o mal, comecei a sentir-te como uma extensão de mim (...) És cidade de homens e mulheres em corpos de meninos. Acredito que choras um Mondego de lágrimas quando fracassamos. Da mesma forma que o teu coração de pedras ancestrais se contrai de orgulho com os nossos sucessos. Um dia hei-de poder agradecer-te por tudo. Se hoje consigo amar como gente crescida a ti te devo. Obrigada.
Serás sempre recordada por nós como a ponte entre a nossa meninez e a idade adulta. Tenho pena de quem não teve o prazer de te conhecer. E tenho mais pena ainda de quem te conheceu, mas não soube amar-te. Assim sendo, este é o conselho que deixo a quem entra nas tuas portas: vivam como se acabasse amanhã, sintam como se fosse para sempre."

Pedro Rodrigues - "Filhos do Mondego: Coimbra dos Amores, Coimbra dos Doutores."



Nem sequer dá para explicar por palavras!
As lágrimas falam por si, o peito bate ao ritmo da emoção.
Um dos melhores dias da minha vida!
Obrigada Coimbra!




Retirada de um facebook

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