... ou, pelo menos, Portugal.
Vou abster-me de deduções e induções sobre o caso, não me interessa especular de quem foi a culpa ou o que aconteceu naquele dia, naquele quarto. A questão - e o que os factos apuraram - é que Renato Seabra matou e mutilou Carlos Castro, nos Estados Unidos, em 2010.
Depois de tantas notícias, tantos mexericos, tanto fala para aqui-rola para ali, a história ainda tem contornos e dos pormenores pouco ou nada se sabe.
No entanto, o que é que Portugal deseja fazer para "honrar" este caso?
Dar o nome do Senhor Carlos Castro a uma rua.
Porquê? Porquê, senhores?
Carlos Castro era um cronista, assim como o Cláudio Ramos, a Cinha Jardim ou a Lili Caneças. O que fazem da vida é dizer cobras e lagartos sobre todas as celebridades em geral.
O que é que ganham com isso? Podem fazer as barbaridades que quiserem porque, uma vez que trabalham todos juntos, o assunto nunca será mencionado.
Vamos dar o nome de todas as pessoas, que sejam celebridades em Portugal, ás nossas ruas?
Eu lamento que seja eu a dizer isto, mas vamos precisar de muitas auto-estradas com muitas ruas intermédias.
O que mais me choca é que se voltarmos com a nossa memória a 2010, o ano em que morreu o cronista, também averiguamos que morreram pessoas cujos nomes se declamam:
- Saldanha Sanches
- José Torres
- Hernani Lopes
- Carlos Pinto Coelho
- Mariana Rey Monteiro
- Rosa Lobato Faria
- Matilde Rosa Araújo
- Mário Bettencourt Resende
- António Feio
- Virgílio Teixeira
E o que é que se lhes fez?
Nada!
Se uma simples crónica num jornal, uma passagem numa revista e uma notícia no jornal da noite são suficientes para estes nomes, porque razão é que um equivalente recebe uma rua inteira?
Tenho dúvidas, pessoas, tenho muitas dúvidas...
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Tal e qual, senhor, é essa a expressão!
Olá Rita, tudo bem?
ResponderEliminarComo tens andado? Espero que muitíssimo bem ;)
Olha não sabia dessa do CC, mas é absolutamente ridículo. Primeiro porque não acho que esse senhor tenha feito o que quer que seja para honrar seja o que for, e segundo, há tanta gente por este Portugal fora merecedora de coisas bem maiores, a quem ninguém dá o devido valor. Não é que me esteja para aqui a armar em moralista, mas realmente é absolutamente ridículo... e tudo, porque se tratou de uma morte macabra e mediática. Há coisas que não se entendem.