Há assuntos sobre os quais simplesmente não gosto de falar. Política e Religião estão no topo da minha lista: porque me chateiam, porque me irritam, etc, etc, etc.
Mas hoje vou abrir uma exceção, porque não consigo perceber por que razão o pároco de uma freguesia nunca está disponível para atender as pessoas que se comprometeu representar.
Um padre que está de férias 3 vezes por ano, fora feriados, "retiros espirituais", "viagens de negócios" e "passeios para espairecer". Um padre que se recusa a fazer funerais, casamentos e batizados, "porque é Domingo", "porque há futebol", "porque estou de férias", "porque é feriado". Um padre que se recusa a fazer missas pelos mesmo motivos supra citados e chumba crianças na catequese porque não vão à missa. Um padre que permite que andem "vigias" a intrometer-se na vida das outras pessoas para saber se são casadas, se vão à missa, se comem bem, se tomam banho todos os dias. Um padre que quer que a catequese seja levada mais a sério que a escola, que não faz missa para as crianças, que dá lições de moral às famílias em plenos funerais e que obriga os catequistas a seguirem à risca o que diz o manual, mantendo as crianças presas dentro de uma sala de aula 1.30h. O mesmo padre que diz palavrões, que explora os seus empregados, que não paga renda ou alimentação e recebe 1.000€ por mês.
Desculpem se sou só eu, mas fico tão, mas tão, mas tão frustrada com isto que nem me aguento!
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