segunda-feira, 27 de abril de 2015

A pequena



Há famílias que não se escolhem. E depois há aquelas que são escolhidas por nós. 
Eu escolhi-vos, para pertencerem à mais fantástica família: a minha família. E mesmo que vocês não queiram, ou que continuem a forçar barreiras, vão continuar a pertencer a esta família. Apesar de eu ser a "irmã pequenina, em processo de construção e formação" vocês vão continuar a ser os "meus irmãos mais grandes". 
Apesar de sermos a família mais recente, também somos a mais eficiente e a mais potente. 
Que interessa o tempo? Que tempo faria de nós melhor do que o que somos capazes de ser agora, neste tempo? Qual seria o melhor tempo? O que é que nos faz falta?

"Qual é o sentido da vida?"
"Igualdade, solidariedade, fraternidade, liberdade"
"Porque te detesto!"

Ainda bem que são vocês e que não guerreiam pelo poder da família. Ainda bem que são vocês e que vão desenvolvendo as minhas capacidades cognitivas incessantemente. Ainda bem que são vocês porque se há irmãos de quem ter orgulho, esses são, definitivamente, vocês. 

"Até somos parecidos."

Se vocês soubessem da existência deste blog, oficializavam socialmente a verdadeira family.
Adoro ser o elemento mais novo deste triângulo. E parem de ser exigentes comigo! Sabem bem que, por ser a única rapariga e, ainda por cima, a mais nova, tenho de ser a protegida, a princesa em quem ninguém tem autorização de mexer. E claro está, aquela que tem o direito de ser dura com vocês.

Há famílias que não se escolhem. E depois há aquelas que são escolhidas por nós.




D&R&M

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