quarta-feira, 19 de março de 2014

Libertadora e Carefree



Eu percebo que sou muito diferente daquilo que acho que sou quando, no meio de uma conversa completamente inocente, me dizem:

"Rita, era giro ver-te com filhos. Eles iam ser, definitivamente, libertadores e carefree, tal qual o espelho da mãe!"

Que eu sou despreocupada em relação às preocupações da maioria, concordo plenamente, mas não entendo até que ponto consigo ser libertadora.
A essência da questão é: libertadora de quê ou de quem?
E: os filhos são o espelho dos pais? É que se forem eu abro já a janela, coloco a minha cabeça do lado de fora e grito bem alto "Abortar Missão", até me fazer ouvir em Santa Maria da Feira, porque falhei redondamente este papel!

E eu que se pudesse escolher, queria que as pessoas me vissem como o maior pilar, o grande porto de segurança, a melhor amiga que alguém pode conhecer, o ombro amigo, a mamã das pessoas que estão aos meus cuidados, a melhor companhia das melhores noites, a melhor sombra nos melhores dias de sol, o melhor e mais impermeável guarda-chuva e todas as outras coisas relacionadas e, no fundo e na realidade, as pessoas vêem-me como a mascote, a princesinha que precisa de proteção, a Tia Adorável, o ursinho de peluche que sabe dar miminhos e que se ri com toda a gente...



https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTFeQLPLLg-70fZUQLrtiGo-f4MuxesseWkgiHlsrmX-d0E0rTv

ABORTAR MISSÃO!!


No fim de tudo percebo que ser libertadora e carefree é só o melhor elogio que me podem fazer enquanto mãe: educadora e adorada pelos meus filhos que vão ser boas pessoas... 
Melhor que a Nespresso: What else?

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