sexta-feira, 7 de março de 2014

Ó Óscar...



... anda aqui que eu já te apanho!!

Pois bem, ando a tentar ver os filmes que foram nomeados para os Oscars para não basear a minha teoria em factos do senso comum da minha mera opinião parcial pelo tema, trailer e atores. A jornada é longa e não parece ter fim à vista...
Depois de ter visto Her e ter gostado muito, entusiasmei-me e lancei-me de cabeça em mais dois filmes:

       

Sobre o Dallas Buyers Club, tenho a dizer que o filme está muito bem feito, a mensagem passa perfeitamente, as imagens são fortes, a caracterização mereceu, definitivamente, o Oscar que arrecadou. O fim, entendo que seja necessário, mas é demasiado triste para ser verdade.
Apesar de ainda não ter visto o The Wall Street Wolf, continuo a achar que o Leo DiCaprio devia ter ganho o Oscar de melhor ator, apesar do trabalho incrível do Matt Macconaughey no Dallas. Aliás, acho que o trabalho do Jared Leto foi 2 vezes superior e ainda bem que lhe deram o devido mérito. O trabalho de ator, sem nunca ter sido ator, que o Leto mais novo teve para fazer a sua personagem é algo de louvar.
Como já disse, acho que o filme está extremamente bem feito e a mensagem forte de mais, com um final previsível, porém desnecessário, 5 estrelas para a caracterização, make-upers e guarda-roupa. Contudo, não é um filme para ganhar um Oscar e por isso mesmo não o ganhou.


Em relação ao 12 Years a Slave, vou ser um pouco parca nas palavras: o filme é demasiado moroso, penoso e doloroso!
E entendam os adjetivos com toda a carga negativa que conseguirem arranjar!
Moroso porque acho que os planos estão demasiado exagerados fazendo com que o filme fique extremamente longo quando não era preciso tanto, tanto. Penoso porque só de imaginar que a história se passou na realidade já dá vontade de chorar. Doloroso porque ao ver as cenas, o trabalho feito pelos atores, a naturalidade das coisas, o realismo transmitido na tela origina frustração e uma angústia que nunca mais tem fim, uma revolta tão grande que só apetece ter uma máquina do tempo e uma metralhadora na mão, recuar até àquele tempo e enfiar uma carrada de chumbo em forma de bala nas cabeças dos cabrões que escravizavam pessoas... e tenho dito!
Ainda não vi os outros filmes nomeados... ainda os vou ver... mas acho que o Oscar de Melhor Filme para 12 Years a Slave foi muito merecido. Dos 3 que já vi é o único, para já, digno de merecer um Oscar pela sua totalidade.
Para além dos planos que me deixaram um pouco desiludida, não me sai da cabeça o facto de ter sido o meu querido e adorado Brad Pitt a produzir ou co-produzir este filme e, gente, ele anda nestas andanças há muito, muito tempo, por isso nota-se, desde logo, que o filme foi criado e feito para ganhar um Oscar. O que me deixa um pouco triste, porque se não se tivessem preocupado tanto com o que é bom para a Academia, se calhar tinham tido muito mais a dar ao filme! É de frisar, também, que o Mr. Brad escolheu logo a personagem do defensor da pátria e o melhor amigo dos pobres e oprimidos, o contra os maus, o rebelde Jesus Cristo Salvador... acho que esse papel lhe ficou muito mal. Na minha modesta opinião, tinha ganho muito mais se se tivesse limitado a produzir o filme e tivesse deixado, só por momentos, o estrelato de lado. Mas isso sou eu a dizer... continuo a amá-lo todos os dias da minha vida!

Último aspeto do cinema (por agora) é que não consigo perceber, de todo, qual é a mania e obsessão dos produtores com as cenas de sexo. É que desde que a série Game of Thrones ganhou protagonismo na vida de todo o mundo que todos os filmes dignos de nomeações na Academia incluem cenas de sexo... e não são cenas tapadinhas só com sons, são cenas a sério dignas de uma nomeação para um qualquer tipo de prémio da Playboy Mansion. Gente, em Game of Thrones essas coisas fazem sentido! Em todos os filmes começa a ser cliché (e um bocado porco)! Daqui a nada fazem os castings para os filmes conforme a copa do sutien e o racio de estrogénio e progesterona no sangue das atrizes, que fazem cenas de sexo completamente despidas e os meninos de calças... às vezes pergunto-me se é assim que os produtores fazem na vida real. Se calhar não, não fazem!!
Just Saying*

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