terça-feira, 28 de outubro de 2014

I Know That Feeling



Não, querida mãe, não estou enérgica e eufórica porque acedi a tomar um café (se esse café fosse com o meu personal trainer a conversa mudava de tom, obviamente).
Sim, claro que sim, é óbvio que gosto que as pessoas gostem de mim. É bom sinal, é sinal que estou a fazer bem aos outros. Mas são pessoas no geral. Gosto que pessoas, no geral, gostem de mim. Quando o gostar de mim se particulariza no sexo masculino, a conversa muda. 
Toda a gente gosta de se sentir amada e desejada, é um facto, ninguém o nega. A questão é que há maneiras e maneiras de lidar com a coisa e eu não lido bem com a coisa, como tu bem sabes.
Gosto que gostem de mim, sim, mas não gosto quando o sentimento aumenta. Principalmente quando eu não posso, nem consigo, nem quero, retribuir. Porque esse sentimento dói!
Dói mais a eles do que a mim, é certo, mas quando é comigo dói até ao limiar do sustentável e, por isso, conheço bem a sensação.
Não, querida mãe, não faças filmes entre mim e toda a gente que não tenha mamas porque, pelo menos de momento, esses filmes vão ser apenas da tua cabeça. E que falta me faz que um deles se torne em realidade... é bem verdade! 


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