sábado, 27 de junho de 2015

Contas de outro Rosário



Há Diogos perfeitos e há Diogos imperfeitos. Este Diogo, foi um erro.
Chegou na altura certa, no momento certo.
Eu, que andava há imenso tempo embeiçada e a fazer investidas no H., tive uma conversa com ele que não deu em nada. E, na mesma altura, de repente e vindo do nada, aparece o Diogo que me dá o que eu preciso, na medida em que preciso.
Foi uma saciação fácil, uma relação convenientemente fácil para ambos e em que nenhum dos dois teve coragem de pressionar o travão antes de descarrilar como aconteceu.
Não houve amor. Nem no início nem no fim. Não houve aquele amor que nos deixa louquinhas, que nos faz andar nas nuvens, virar gelatina, parar de pensar direito e ó meu Deus! Mas houve amor. Um amor próprio, um amor criado, um amor racional.
Amava as virtudes dele e detestava os seus defeitos. No início estava tudo bem, tudo muito equilibrado.
Os problemas começam quando os meus momentos de ódio começam a ser maiores e mais frequentes do que os meus momentos de amor. É aí que as coisas começam a descambar.
Há Diogos perfeitos. E há Diogos não tão perfeitos assim.
E assumindo "isto" como um erro, revelo mais uma das minhas imperfeições. Afinal de tudo, até éramos parecidos.

O problema de estar solteira de novo?
O tempo não abona a meu favor.


Publicação em referência a esta outra publicação


http://www.heritageradiott.com/wp-content/uploads/2015/02/brokenheart.jpg





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