domingo, 25 de maio de 2014

Antes e/ou depois



Aprendi, numa aula de Social, citada pelo professor, a frase, não sei bem de quem, que diz que

O ódio só vem antes ou depois de um grande amor

Eu não sei se veio antes... é provável. Não sei se, mesmo depois, o odeio. Não sei sequer se o que sinto é assim tão fraco para chamar-lhe de ódio ou se é assim tão forte para lhe chamar qualquer coisa para além disso. O que eu sei é que vê-lo quando não estava a espera dói que se farta. 
E sim, sei que ele tem razão, como tem razão metade do mundo que me rodeia, ao dizer que eu sou uma idealista, porque sou. Fui, sou e continuo a ser. Fui porque me deixei acreditar que ele seria incapaz de me abandonar e me deixar sozinha, desamparada. Sou, porque quando o vejo me apetece espancá-lo até o deixar bem pisado, arrancar-lhe os cabelos, um por um, espetar-lhe as unhas nos olhos e depois dar-lhe beijinhos e dizer-lhe o quando gosto dele. E continuo a ser porque volto para casa, longe do mundo onde ele pertence, e ainda penso nele. Mas, apesar de tudo, continuo a ser parvinha, ceguinha, idealista e alguém que acredita na mais perfeita utopia química à qual alguém se lembrou de chamar amor porque ainda tenho esperança de receber um e-mail com as palavras "sabes que estou contigo, jamais te deixarei só. Tenho saudades", seguida de uma frase qualquer, de um autor qualquer, que diga muita coisa e ao mesmo tempo não me diga nada de mais.

E quando pensava que era suficientemente forte para olhar para ti e gritar-te "és um pulha, deixaste-me sozinha, logo agora? Egoísta, cabrão!", descubro que afinal sou demasiado fraca. Fraca o suficiente para olhar-te com olhos de cachorrinho abandonado e perguntar-te "então?! Como está o trabalho?".

Filho, acredita que me estou pouco maribando para o teu trabalho. Faz-te homem, diz-me que também gostas de mim, dá-me um beijo e podes ir trabalhar!
E, faz favor, volta... há muito trabalho para tu fazeres!



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