sexta-feira, 27 de março de 2015

Ainda por cima está quase!



Psicogerontologia Clínica
Psicologia Forense
Psicologia da Educação, do Desenvolvimento e Aconselhamento

Qual dos três?

Estou a começar a ficar ansiosa porque se aproxima a data de escolher uma área de mestrado e eu não sei o que raio quero fazer da minha vida.

Vamos por partes:
Está perfeitamente claro, na minha mente, o que eu não quero fazer. Menos mal, não está tudo perdido.

O que eu quero fazer?
Pois, aqui reina a questão e o verdadeiro problema.
Eu quero ser médica!
Se for para Educação, não vou ser médica, mas orientadora vocacional e quanto muito professora, o que me agrada incrivelmente. Para além disso, posso trabalhar com crianças, que eu adoro todos os dias.
Se for para Psicogerontologia, posso ser médica, trabalhar em contexto hospitalar ou clínico, mas o meu público-alvo de intervenção vai prender-se, única e exclusivamente, com adultos idosos, que eu gosto, gosto muito, mas às vezes chateiam-me e não sei se quero prender-me a eles para sempre. Besides, o mestrado prende-se muito com investigação que eu não gosto nem um bocadinho.
E fica forense.
Não vou ser médica em forense. Mas por outro lado posso trabalhar na área do Direito, que eu gosto muito. Posso escolher o contexto judicial e não o criminal, que me agrada. O público-alvo pode ser aquilo que eu quiser: crianças, adultos, idosos. Posso evitar (acho eu) os adolescentes, se quiser. Parece bom. Mas não é! A minha cena é emocional, a minha psicologia é orientativa, eu sou um ombro amigo, não uma pessoa para avaliar se outra deve ou não ir presa, cometeu ou não um crime, deve ou não ser colocada numa instituição para crianças e jovens em risco. Não acho que a área criminal seja a minha cena. Embora eu queira ser GNR ou membro efetivo das forças armadas, mesmo que não GNR. Se fosse para forense, podia, efetivamente, candidatar-me, mais facilmente, a um lugar nas forças armadas. O que me parece fantástico.
Para além disso, agradava-me imenso o facto de ser missionária a sério e aí não importava o mestrado que tirasse porque podia trabalhar na área e ser médica. O que seria perfeito! Mas, tinha de abandonar o meu país e a minha família e, quiçá, ver-me impossibilitada de formar, eu própria, uma família, o que me mata só de pensar.
A coisa resolvia-se com a minha terceira alternativa/opção de vida que é ser eurodeputada e que eu gostava imenso. Mas isso implica ser política a vida toda e procurar cargos públicos em tudo quanto é lado, porque, convenhamos, eu posso nunca chegar a ser eurodeputada. E para dizer a verdade, eu sou demasiado honesta para ser política. Sou a pior política que a política já viu. Mas gosto da área, gosto do trabalho que tenho feito, gosto das pessoas que tenho conhecido neste meio. Gosto disto.

Resumindo:
Eu não sei o que quero fazer da minha vida e dentro de poucos meses vou ter de escolher o que fazer para o resto dela. 
É possível que esta seja a causa das minhas insónias porque, honestamente, está a dar cabo de mim.
Mas vou pensar que isto só está a acabar com a minha sanidade mental porque as insónias o começaram.
E desculpem, a sério, se este discurso não vos fizer sentido. Estou desesperadamente no limite das minhas capacidades. 
Até tenho sido impaciente, algo que nunca me aconteceu!

Solução a curto-prazo:
Preciso de dormir.

Solução a longo-prazo:
Preciso de decidir que mestrado quero.


http://www.deusaindafala.com/wp-content/uploads/2013/10/indecis%C3%A3o.jpg

Sem comentários:

Enviar um comentário

Os comentários servem para exprimir emoções. Emoções servem para exteriorizar afectos. Se te afecta, exprime-te. Se não, exprime-te na mesma :D
Liberdade de expressão!